sexta-feira, 26 julho

    Casa de “classe média” esconde um cativeiro

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    Após receber denúncia, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região – MARRETA arrebentou mais um cativeiro de operários utilizado como alojamento onde 5 trabalhadores dormiam no chão e não tinham sequer água potável disponível para seu consumo. Alguns desses trabalhadores prestaram serviços em diferentes localidades, sempre nessas mesmas condições.
    Quem vê a casa de 2 quartos localizada à Rua dos Maristas, nº 305, no bairro Bandeirantes, em Contagem, não imagina que o imóvel com aparência de uma residência de classe média seja um alojamento mantido pela Rossi Serviços em que os trabalhadores são mantidos em situação degradante de trabalho.
    Esses operários, oriundos de Montes Claros, Jequitinhonha, Sete Lagoas e Ribeirão das Neves vêm sendo submetidos a trabalho degradante há anos:
    •Em Jequitinhonha, fizeram o telhado de uma igreja. Trabalho que segundo os operários, foi contratado pela Prefeitura local.
    •Em Sete Lagoas também fizeram um telhado, contratados pela BOMBRIL.
    E agora, em Contagem, são submetidos às mesmas condições degradantes e exploração de tipo servil, prestando serviços em uma obra da Toshiba.

    Nota da Redação

    l Entramos em contato com a empresa Rossi Serviço, mas até o fechamento da edição, não recebemos reposta.

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