sábado, 27 julho

    Tarefa de todos

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    As chuvas, que nem começaram direito, já causaram estragos. Na última terça-feira, 29, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu alerta de tempestade severa com granizo, raios, chuvas forte e vendaval em Contagem, Betim, Ribeirão das Neves e Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. E o estrago foi grande na cidade, motoristas ilhados, idoso de 65 anos resgatado pelo Corpo de Bombeiros depois de ficar sob os escombros de um muro que desabou, córrego transbordando.
    As áreas de risco devem passar por um pente fino a fim de que as famílias mais ameaçadas sejam retiradas de suas casas para que se evite mais tragédias. Combater as enchentes deve ser uma tarefa a ser feita todos os meses e não apenas no período chuvoso.
    São a prevenção aos riscos e integridade física e psicológica da população, que vão provocar a redução das perdas e danos causados à cidade e aos munícipes, através do monitoramento e gerenciamento de áreas de risco e envolvimento da comunidade em práticas preventivas através dos Núcleos de Defesa Civil.
    Devemos sim, ser solidários com quem mais sofre com as intempéries. Precisamos, no entanto, olhar para o próprio umbigo, para o próprio quintal. As ameaças são constantes, crescentes, terríveis, mas além de cobramos ações das autoridades devemos fazer nossa parte e colocar em prática a pequena palavra “educação” seja em casa ou mesmo na rua.
    As pessoas devem tentar manter as drenagens, valas e canaletas desobstruídas. Nunca devem jogar lixo nas ruas, em encostas, córregos, margens de rios ou áreas verdes. Quando se fala em lixo, falamos desde o papel de bala até móveis velhos. Basta andar pela cidade, principalmente na periferia, que você encontra facilmente geladeiras e móveis jogados no rio, fora as garrafas pets que parecem fazer parte da decoração dos córregos. É preciso ter consciência e não transformar um rio numa extensão de lixão.
    É preciso tomar providências urgentes para que não tenhamos, amanhã, que juntar cacos, recolher corpos, vítimas de uma tragédia anunciada. Neste caso – como em quase todos – repetir Pilatos é assassinato.
    A chegada da estação mais quente do ano, também é convidativa para animais peçonhentos. A proliferação e os acidentes registram os maiores índices entre os meses de novembro a março, seja na zona rural, como na urbana e tem influência do atual desequilíbrio ecológico.
    Lembre-se que a natureza cobra pelos nossos atos.

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