sexta-feira, 26 julho

    Sempre liberdade

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    Domingo é dia 13 de maio e acontece uma coincidência de importantes comemorações, pois por ser o segundo domingo do mês, é o Dia das Mães. Lembrando um pouco as aulas de história, é também o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil.

    Brasil afora, com ou sem presentes nas mãos, os filhos buscam se reunir em torno de suas mães, sob as asas protetoras de sempre, em busca de um colo acolhedor, reconfortante, revigorante, esteio de todos para todos os momentos. Há quem disse aqui mesmo nas páginas do Jornal Contagem que se houvesse um feminino de Deus, certamente seria mãe.

    Foi ela, a mãe, quem gerou o filho, deu-lhe à luz, criou, ensinou, preparou, até o momento de libertá-lo, entregá-lo ao mundo sem nunca deixá-lo de lado, sem nunca abandoná-lo.
    Como mãe zelosa agiu também a princesa Isabel com sua Lei Áurea, ao promover a Festa da Abolição da Escravatura , fruto da resistência e luta de todo um povo, de toda uma raça. Este momento tão especial da história brasileira, é representada por uma das mais ricas manifestações folclóricas da Comunidade dos Arturos, a festa da Libertação dos Escravos. Ela é marcada por encenações que retratam a época do cativeiro, como a cena da quebra das correntes pelos escravos e a assinatura simbólica da Lei Áurea.
    Em cada cena, a presença marcante de um sentimento que perpassa pela vida de todos nós, o da liberdade. Liberdade para amar e ser amado, sorrir e chorar, gritar com a voz do silêncio, ampliar a voz do silêncio das multidões, enfim, liberdade para viver as próprias escolhas.

    Mesmo sabendo que ainda há trabalhadores que são explorados todos os dias – e não são somente os negros, mas asiáticos, brancos, indígenas… -, das mais diversas formas, desde o atuar sem nada receber ou ser miseravelmente remunerado ao mais vil ato de Bullying, o 13 de maio é dia de comemoração, através da música e da dança, da pureza das raízes, da aproximação, da comunhão. Acima de tudo, a data é dedicada à liberdade.

    Essa é a bandeira a ser erguida, por ela a luta deve ser travada, em todos os campos de batalha, em todas as frentes, unindo todos os desertos em torno de uma consciência coletiva onde e respeito às diversidades e ao outro vem antes de tudo. Só se é livre assim. Liberdade ainda que tarde. Os conterrâneos de Tiradentes, de Pedro I, dos Arturos, sabem bem o que é isso. Já passou da hora de colocarmos esse conceito em prática. Comecemos já!

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