sexta-feira, 26 julho

    Teletrabalho no governo de Minas

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    Recuperação estrutural

    Os cerca de 8 mil servidores que trabalham na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, tiveram os trabalhos presenciais suspensos na sexta-feira (10) após uma perícia indicar problemas graves nos elevadores dos dois principais prédios, o Minas e o Gerais.
    Todos os 54 elevadores dos dois prédios apresentam algum tipo de falha e, por isso, a situação não deve ser totalmente normalizada antes do fim de 2024, segundo o governo.
    O impasse com relação aos elevadores da Cidade Administrativa começou em novembro do ano passado, quando as primeiras falhas técnicas foram detectadas no Prédio Minas. Em março, um laudo mostrou a necessidade de obras de reforço e recuperação estrutural.
    A situação dos elevadores do Prédio Tiradentes, de onde despacham o governador e o vice-governador, está normalizada.

    Teletrabalho
    Uma medida em relação ao trabalho remoto foi editada ainda nesta sexta (10) pelo governo.
    A ideia é transferir os trabalhos que precisam ser presenciais – como os de atendimento ao público – para os primeiros andares dos prédios e manter os demais servidores em casa.
    • Os problemas nos elevadores serão resolvidos gradualmente, priorizando aqueles equipamentos que atendem todos os 14 andares dos dois prédios.
    • Depois deles, serão reparados aqueles que atendem somente os pavimentos superiores para, por fim, consertar os que circulam apenas nos inferiores.
    A perícia realizada nas últimas semanas e concluída na quinta-feira (9) foi feita por órgãos do próprio governo e motivada após a empresa que venceu a licitação para consertar os elevadores desistir do contrato. Na ocasião, foram alegadas “dificuldades internas em cumprir as obrigações estipuladas”.

    As falhas
    Segundo o estado, os problemas constatados nos equipamentos têm relação com falhas na construção do complexo, sede do governo de Minas Gerais, inaugurado em março de 2010. O valor necessário para os reparos é estimado em R$ 20 milhões.
    O Executivo disse que vai instaurar um Processo Administrativo Punitivo (PAP) para apurar irregularidades nas obras, que já foram alvo de investigações e de acordos de leniência.

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