A mobilidade de Contagem vem passando por profunda transformação. Parte das muitas obras que a cidade está recebendo, a implantação do viaduto Integração, localizado sobre a BR-040, entre os bairros Água Branca e Morada Nova, foi retomada há um mês e está avançando a cada dia. Quando estiver pronto, ele vai ligar as regiões Ressaca, Eldorado e Industrial, diminuindo consideravelmente o tempo de deslocamento para quem atravessa o município.
As ações estão concentradas no lado do viaduto pertencente ao bairro Água Branca, no início da avenida Teleférico, com obras de aterramento onde será feita a alça de ligação com o elevado. Serão construídos, também, muros de contenção nas laterais do viaduto e implantação de 400m de rede de drenagem na rua Rio Paraíba para eliminar os alagamentos frequentes na rua dos Emboabas e no túnel do Morada Nova. Em breve, as frentes de trabalho na outra extremidade (Morada Nova) serão iniciadas.
“Este viaduto vai conectar as regiões do Eldorado e Ressaca e, por isso, ele é estratégico para a mobilidade da cidade, além de resolver um gargalo no trânsito do bairro Água Branca”, ressaltou a prefeita Marília Campos, durante visita ao canteiro de obras no sábado (4/5), quando ela trouxe importantes esclarecimentos e sanou dúvidas dos moradores.
O viaduto será fundamental para ligar o Eldorado com a Ressaca e também com Belo Horizonte, acabar com engarrafamentos na região e melhor distribuir o trânsito local. O elevado vai garantir mais fluidez, inclusive, em dias de eventos na Arena MRV, que fica a 3 km de distância.
O Corredor Ressaca, que conta com 9 km de extensão, abrangendo as avenidas Severino Ballesteros Rodrigues, João Gomes Cardoso, Teleférico, Babita Camargos e General David Sarnoff terá mais efetividade, beneficiando 121 bairros e mais de 30 mil veículos que trafegam pelo local diariamente. Será uma transformação direta na mobilidade para mais de 230 mil pessoas que moram ou passam por essas regiões.
Histórico
A construção do viaduto teve início em abril de 2020, mas foi interrompida após atrasos no cronograma por parte da empresa até então contratada. Além disso, foi necessário realizar diversos processos judiciais para a retirada de quatro ocupantes irregulares que utilizaram a área para fins comerciais. Em cumprimento de mandato, a última desocupação foi concluída no fim do ano passado, em uma força-tarefa intersetorial.
O investimento feito para as obras é de R$10,4 milhões com recursos de financiamento junto à Caixa Econômica Federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade.
