sexta-feira, 26 julho

    Aplicação de vacina especial em pacientes imunossuprimidos

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    Os pacientes imunossuprimidos ou com algum quadro clínico de saúde específico que necessitam de vacinas especiais no SUS foram beneficiados com a redução do tempo de espera para a aplicação da primeira dose. Antes, eles precisavam aguardar três meses para a chegada das vacinas especiais. Agora, aguardam apenas uma semana. A vacina é aplicada na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência.
    Para garantir o aumento da cobertura vacinal deste público prioritário, a Prefeitura de Contagem vem descentralizando desde o ano passado esta vacinação especial, pois anteriormente os pacientes tinham que se deslocar até o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), localizado em Belo Horizonte.
    durante o VII Fórum de Imunização e IV de Doenças Imunoprevenívei, realizado no Distrito Federal, nos últimos dias 17 e 18 de abril. Conforme explica a diretora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Clarissa Castro, os pacientes que precisam destas vacinas geralmente são imunossuprimidos, asplênicos (que não possuem o baço), transplantados, pessoas que tiveram exposição inadvertida a agentes infecciosos por motivos profissionais e pessoas que tenham sofrido violência sexual ou outros casos avaliados conforme indicação clínica.
    “Algumas vacinas que não estão no calendário básico de vacinação, como a hexavalente, a pneumo 13 e a pneumo 23 são indicadas dependendo de cada patologia. O nosso centro de referência é Belo Horizonte, então, recebíamos a documentação, encaminhávamos para o Estado e até eles disponibilizarem a vacina demorava uns três meses. Começamos a aprimorar o processo de despacho, o tempo começou a diminuir e, hoje, em uma semana o paciente já tem acesso, pois começamos a ter estoque dessas vacinas”, afirmou.
    Para fortalecer o processo de aumento da cobertura vacinal destes pacientes crônicos, a SMS também tem realizado a capacitação de médicos e enfermeiros do SUS Contagem. “É fundamental que nossos profissionais conheçam esse processo de descentralização, pois antes recebíamos mais indicações de pacientes da rede privada de saúde ou oncológicos. Hoje, nossos pacientes diabéticos já conseguem receber todos esses imunobiológicos”, afirmou.

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