Planejamento
O período de chuvas no Sudeste está chegando e, com ele, a necessidade de redobrar os cuidados com a proliferação do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, zica e chikungunya. Neste ano, segundo o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue disparou em vários estados – Minas Gerais, que teve quase 90 mil casos em 2022, registrou agora quase 400 mil.
Preocupado com uma possível onda da doença, o Legislativo de Contagem iniciou, na última semana, o debate de estratégias para conscientizar a população e combater o mosquito da dengue. Durante a plenária, os vereadores Silvinha Dudu (PV) e Zé Antônio (PT) lembraram da importância da participação de todos para prevenir a doença. Eles citaram medidas simples, como a eliminação dos focos do mosquito dentro de casa – materiais com acúmulo de água parada – e ações mais complexas, como o fumacê e a modificação genética do inseto.
Uma das medidas, que tem se mostrado eficaz nos municípios que a utiliza, foi apresentada na tribuna livre da Câmara pelo engenheiro Renato Ferreira Mafra. Desenvolvido em 2016 e aplicado atualmente em cidades como Belo Horizonte e Brumadinho, o projeto TechDengue utiliza drones para mapear as áreas mais críticas de focos do mosquito, e dispensar, em locais de água parada, um larvicida, espécie de pastilha que pode matar as larvas do aedes aegypti.
O engenheiro ressaltou que está em negociação para implantação do projeto em Contagem, concluiu.
