Empresas parceiras do Centro de Atendimento e Inclusão Social (Cais) destacam que o processo de inclusão de pessoas com deficiência em seus quadros rompe a fronteira da inclusão, ao impactar positiva e diretamente a vida de centenas de pessoas, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.
Organização de tecnologia que tem como diferencial a forma como lida com pessoas, a AeC figura entre as parcerias consolidadas com o Cais. O executivo de Pessoas, Alexandre Faria, destaca a importância da ação do Cais na inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “A nossa sinergia com o Cais não é somente importante do ponto de vista da inclusão por si só. Ela é importante porque nos capacita juntamente com os assistidos pelo projeto”, afirma.
O comprometimento e a credibilidade do Cais, conquistados em seu meio século de ações, também são evidenciados por Faria. “O Cais é uma instituição reconhecida, que nos passa toda a segurança ao encaminhar colaboradores para nossas equipes”, diz.
Ele pontua que, entre as políticas de inclusão da AeC, são priorizadas capacitação, processos e metodologias específicos para promover uma cultura efetivamente inclusiva em todas as frentes, assim como procedimentos internos, visando ao efetivo acolhimento de pessoas com deficiências na cultura da empresa. “Dessa forma, contribuímos para uma sociedade com oportunidades iguais para todos”.
Processo de inclusão leva à prática de ações inovadoras
Outra importante parceira, a rede Drogaria Araújo já efetivou em seu quadro de pessoal mais de 20 encaminhados pelo Cais. A analista de recrutamento e seleção da Drogaria Araújo, Lorena Moreira, é mais uma a comprovar que a mudança de paradigmas entre os funcionários é uma das grandes conquistas. “A receptividade é muito boa. Para chegar a esse comprometimento, promovemos várias ações de sensibilização por meio dos nossos canais de comunicação interna. O Cais também nos auxilia com a atenção a ser dispensada pelo gerente que recebe esse profissional e com o tutor que irá auxiliar no processo de adaptação e trabalho, o que acaba por facilitar esse dinamismo com os demais funcionários”, explica.
Lorena pontua ainda que a empresa promove treinamento de preparação para futuros líderes, enfatizando a inclusão de pessoas com deficiência. “A nossa ideia é fazer com que esse tema seja inserido em nossos treinamentos para fortalecer a cultura de inclusão na empresa e garantir a permanência desse público em nossos quadros. É uma parceria que tem sido de grande auxílio no processo de inclusão de pessoas com deficiência´, afirma. “Consideramos fundamental a atuação do Cais, tanto no acompanhamento por meio da metodologia do Emprego Apoiado quanto na capacitação dos gerentes e tutores que irão trabalhar diretamente com esses profissionais”.
Conquista do primeiro emprego e reconhecimento
Acolhido pelo Cais ainda criança, o operador de Telemarketing Frederico Goulart Abreu, 23 anos, lembra a emoção vivida no dia 8 de julho de 2019, ao ser informado da conquista do seu primeiro emprego. “Fiquei muito feliz. Estava tentando trabalhar fazia tempo. Às vezes me dava um branco nas entrevistas e não conseguia falar direito. Mas com o apoio do Cais consegui me sair bem”, conta.
A deficiência intelectual de Frederico não o impediu de superar expectativas e seu empenho e dedicação acabaram por destacá-lo no exercício de sua função. Recentemente, ele foi contemplado com o Certificado de Reconhecimento “pela excelente performance nos indicadores e cumprimento de metas” estabelecidas pela empresa, concedido pela equipe de Treinamento da AeC. “Foi uma grande conquista, me deu mais segurança e vontade de trabalhar, de crescer na empresa”.
Por conta da pandemia, Frederico se viu obrigado a atuar remotamente. Ele revela que sempre reserva um tempo para participar, todas as quartas, dos grupos de Gestão do Cais. “São encontros bem produtivos. Falamos de vários assuntos, desde relacionamentos no emprego a cuidados que devemos ter com a pandemia”, conta.
