sábado, 27 julho

    Amizades: a diferença é a chave para evolução

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    Graças ao universo ou ao ser superior que é de sua crença. nós somos pessoas de personalidade diferentes.
    Cada um tem sua particularidade, cada um tem sua excentricidade, cada pessoa possui uma característica que nos afasta ou que nos aproxima. É nesse momento que entra nosso egoísmo e a nossa falta de empatia, seguidas de uma preguiça de amor ao próximo.
    Nossas amizades normalmente são construídas em bases iguais, em sentimentos iguais ou quando as características de uma pessoa são muito parecidas com as sua. E porque isso é mais atrativo?
    A resposta:
    É mais fácil lidarmos com pessoas que apoiam ou concordam com nossos gostos e prazeres do que saber lidar com pessoas que têm algumas diferenças que talvez não lhe agrade.
    E eu penso: isso não é ótimo!
    Temos a tendência de nos aproximar de pessoas que são parecidas conosco. Porque somos desinteressados em tentar construir uma amizade verdadeira. Somos preguiçosos em tentar entender como lidar com uma pessoa que é diferente de nós. Somos estúpidos ao ponto de achar que certos tipos de comportamento são questionavelmente um motivo para não conhecer melhor a pessoa.
    Não quero falar que você deve ser complacente com as atitudes erradas ou ofensivas de seu próximo, apenas quero que você entenda que quando certo pensamento ou atitude da pessoa não for condizente com o que você espera que seja uma reação normal, você não deve julgar, não afaste, não condene.
    Apenas releve.
    Somos pessoas diferentes, o modo como eu lido com as minhas amizades, quer eu seja frio, calculista, e em que alguns momentos em que estou bem e outro dia nem tanto, não quer dizer que não as ame com tamanha intensidade e força que necessito deles ao meu lado, mesmo que eu não demonstre isso.
    Por isso é tão importante cultivar nossas amizades, e essa palavra “cultivar” significa dedicar-se, interessar-se, envolver-se. E isso leva tempo. Temos livre arbítrio e escolhemos a amizade que queremos. Mas somos tão pobres em espíritos e tão insignificantes moralmente falando que não percebemos que a diferença de personalidade (e talvez seja algumas características que você não goste) é o que nos faz crescer. É o que nos faz ser melhores. É o que nos faz ter motivos para sermos liderados, influenciados, corrigidos e enraizar a nossa essência do amor.
    Em vez de fugirmos de amizades que serão muito significantes para nós por causa de um defeito que se apresenta, por que não aprendemos a lidar com nosso próximo?
    Não adianta. Vou repetir. Ninguém muda. Então, não pense que sua influência mudará a pessoa. Isso não vai acontecer. Aprenda a lidar com os problemas ou defeitos do outro e foque em tirar o que ele tem de bom.
    Se todos andassem iguais, com atitudes iguais, com pensamentos iguais, quais as chances de evoluirmos externa e internamente?
    Se você conhecesse Bill Gattes, Steve Jobs, Elvis ou Michael Jackson em plena era criativa deles, muito provavelmente falaria que seriam loucos, que precisariam de tratamento psiquiátrico, pois as atitudes ou pensamentos e também excentricidades não condiziam com que você ou qualquer outra pessoa que se intitula normal se encaixava. E essas e outras pessoas foram lendas e mitos porque se destacaram, porque foram os “dementes” na multidão.
    Não se apequene, não seja covarde, não deixe que digam que você não pode, aja diferente, seja diferente, viva a sua vida da melhor maneira possível, persista em fazer o bem, não se acostume com coisas ruins, não seja insensível, diga sim as mudanças, reinvente-se, saia da rotina, ame sem limites, chore, grite e se depois de tudo isso as pessoas apontarem o dedo para você e disserem que você é louco, simplesmente aceite.

    • Rui Miguel – Engenheiro de Rede de computadores e engenheiro certificado Microsoft e atualmente estou aposentado.
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