sexta-feira, 26 julho

    Dia de Finados e o luto

    Matérias Relacionadas

    Suspeito de matar motorista de app é indiciado por latrocínio.

    Kemmel Luigi Nunes, de 36 anos, foi encontrado agonizando...

    STF decide que lei que criminaliza fake news é inconstitucional

    Em uma decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF)...

    Compartilhar

    A morte é uma parte integrante da vida, mas é um tema evitado pela maioria das pessoas, que o consideram negativo. Quase sempre, o luto e a morte são assuntos não permitidos, mas que estão no dia a dia de todos. “A única certeza que temos em nossas vidas é que vamos morrer, mas precisamos falar sobre isso para ter consciência da perda e de saber lidar com o luto”, revela a psicóloga e especialista em luto, suicídio e cuidados paliativos, Luciana Carvalho Rocha.
    O Dia de Finados, lembra Luciana, é um bom momento para refletirmos sobre o luto. “É um assunto complexo, bonito e triste. A data serve como uma oportunidade para relembrarmos dos momentos e recordações positivas e agradáveis que a pessoa deixou antes de morrer.” A psicóloga afirmar que cada pessoa enfrenta, sente e demonstra a morte e o luta da sua forma. “O importante é saber lidar com as perdas e reaprender a viver”, afirma ela.
    No Brasil, a morte e o luto são temas tabu. As pessoas evitam falar de quem morreu, de recordar, de ver fotos, vídeos ou relembrar acontecimentos. O entendimento é que quanto mais você esquece, menos dor, você sente, o que não é verdade. É fundamental viver o luto de forma saudável e, depois de um tempo da perda, ser capaz de lembrar, rever fotografias e amar quem se foi.
    Luciana Carvalho Rocha tem realizado vários eventos para acabar com o tabu sobre morte e luto. Um deles é “Vamos jantar e falar sobre morte”, que tem como proposta realizar uma noite agradável onde as pessoas podem falar sobre o tema de forma descontraída, leve e sensível.

    • Luciana Rocha – Psicologa e palestrante.
    spot_imgspot_img
    Artigo anterior
    Próximo artigo