sexta-feira, 26 julho

    Bom seria, se todos os dias fosse Natal

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    Chagamos ao fim de mais um ano e nos preparamos para as festas natalinas. Nesse período, o sentimento de compaixão, de solidariedade ao próximo é aflorado. Percebe-se que abrir mão do egoísmo e exercer o altruísmo é algo muito mais valioso do que apenas se dedicar ao consumismo desenfreado e desmedido, que lota as lojas todos os fins de ano. Campanhas para doações de alimentos, roupas, brinquedos acontecem em todo país com o objetivo de proporcionar um fim de ano mais feliz às pessoas carentes.

    Entretanto, ao longo do ano, com os desafios do dia a dia, infelizmente a maioria
    das pessoas se esquecem da compaixão que os levou a ser solidário com os mais necessitados.

    Novamente esquecidas, milhares de famílias continuarão sem recursos para comprar alimentos e atenderem outras necessidades básicas. Se a solidariedade natalina da sociedade brasileira se mantivesse durante todos os meses do ano, e não apenas em dezembro, metade de nossas injustiças sociais estaria a caminho da solução.
    E por falar em injustiça social, é oportuno lembrar que no Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Estamos construindo uma sociedade onde uma parte da população vale mais que a outra. Essa distância entre nós está tão grande que a única forma de reduzir é atuando juntos, nos unindo, mantendo o espírito natalino que nos torna mais solidários.

    Mas, voltando ao tema central, o espírito natalino, infelizmente, outros milhares de pessoas ao redor do mundo, sequer chegaram a vivenciar a mensagem central da vida, morte e ressurreição de Cristo (centro das comemorações e dos festejos natalinos): a paz, o amor, a compaixão, a solidariedade e a misericórdia. Enquanto comemoramos o natal as guerras e conflitos violentos ao redor do mundo e a violência, urbana, rural, doméstica não dão trégua e provocam o medo, a dor, o sofrimento e a morte de dezenas de milhares de vítimas inocentes, principalmente crianças e idosos que não conseguem viver em paz.

    O verdadeiro espírito natalino deve ser uma constante em nossas vidas, não apenas em um dia, uma noite ou algumas horas de festa.

    Bom seria mesmo, se todos os 365 dias do ano fossem natal e os corações mais solidários.

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