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Retorno das aulas presenciais

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EDUCAÇÃO PENALIZADA

Prestes a completar um ano sem aulas presenciais, as escolas particulares tiveram espaço na Tribuna Livre da quarta reunião ordinária da Câmara Municipal de Contagem, realizada na terça-feira (23/02), com a fala da presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais – SINEP-MG, Zuleica Reis Ávila.
Para Zuleica, durante a pandemia, a Educação foi penalizada e deixada de lado das principais discussões a nível federal, estadual e municipal. Para além dos prejuízos financeiros das escolas particulares, cujas matrículas, segundo a presidente, reduziram em até 60%, é preciso debater urgentemente os prejuízos estruturais, emocionais e até econômicos para as famílias e para os alunos, inclusive das escolas públicas.
“Aprofundamos, com o fechamento das escolas, a maior desigualdade desse país, entre os que podem e os que não podem pagar, porque, infelizmente, na rede pública, muitos alunos não têm condição de ter acesso a equipamentos, internet e acompanhamento da família para as aulas remotas. Então, meu discurso é pela Educação como um todo”, disse.
Assim, a proposta é que as discussões para o retorno das escolas sejam feitas em cima de experiências e protocolos seguros, que deverão permitir aulas presenciais com o maior nível possível de proteção aos alunos e trabalhadores das instituições de ensino.
“Temos um grupo em que contamos com 180 especialistas de controle de infecção e pandemia nos orientando, além de mais de 1200 médicos no Brasil inteiro que diariamente nos remetem os índices de contaminação. Aqui em Contagem, já tivemos momentos de plena condição de retorno das aulas, e não retornamos”, questionou, defendendo a necessidade do urgente debate sobre o assunto com o Legislativo e o Executivo municipal.

Atividade essencial
l DEBATE INICIADO

O presidente da Câmara, vereador Alex Chiodi (Solidariedade), é autor de um projeto de lei que já tramita na Casa e que classifica as instituições de ensino como atividade essencial no município, abrindo um espaço de legislação propício para a discussão da volta das aulas presenciais.
Para Chiodi, a cidade precisa, em conjunto com as Secretarias de Educação e de Saúde, Sind-Ute, Sindep, Sinpro (Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais), Conselho Municipal de Educação, Comissão de Educação da Câmara e demais instituições interessadas, iniciar o debate imediatamente.
Por isso, anunciou que na próxima terça-feira (02/03) a Tribuna Livre será utilizada pelo Sind-Ute. Chiodi também orientou que a Comissão de Educação da Casa faça a intermediação e o convite aos diversos setores citados – os quais Daniel do Irineu (PP), representante do Legislativo no Conselho Municipal de Educação, chamou de “equipe multidisciplinar” – para o início das discussões na Câmara.

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