No meio do caminho estamos exatamente à mesma distância da partida quanto da meta. Mesmo tamanho, mas que pode fazer grande diferença.
Nesse momento, olhar para um lado e olhar para outro pode mudar muito nosso comportamento à seguir. Estudos psicológicos provam isso.
Olhar para trás e namorar o que foi feito tem um poder muito forte de acomodação. Não só porque o corpo esfria. A motivação também esfria. Fica difícil dar partida no motor da força de vontade para retomar a caminhada.
Manter o foco na meta permite a sensação boa de capacidade de realização, já que o começo já foi superado e se caminha para grande comemoração, a realização pessoal.
Agora, pense nisso associando com a prática do 5S, objeto deste editorial.
Muita gente imagina 5S somente como ambiente organizado e limpo, agradável de observar, de curtir.
Isso tem uma certa semelhança com a acomodação de olhar o que foi feito.
Se a instituição onde você trabalha ou estuda orientou o 5S para organização e limpeza, recomendo não parar por aí.
A organização e limpeza fazem bem à saúde. Isso é bom.
Porém, saúde por si só não garante o presente e nem o futuro. Precisamos de saúde para nos dedicarmos ao que temos que fazer. Nas empresas, produtos e serviços para atender nossas necessidades. Nas escolas, ensino e aprendizado.
Portanto, a primeira rodada do 5S pode ser considerada a primeira metade do caminho. Imediatamente, pé na estrada para se dedicar à produção em nível melhor, já que se tem saúde.
Wagner Matias de Andrade – www.5s.com.br