domingo, 22 dezembro

    Supremo absolve senadora

    Matérias Relacionadas

    Edição 1243 – 20 de Dezembro de 2024

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Projeto “Minha Casa, Minha Vida” é aprovado

    Na 42ª e última reunião plenária do ano e...

    Cooperação internacional

    Atração de investimentos A Prefeitura de Contagem está em missão...

    Aprovação da LOA e do Propag

    Ajustes no orçamento Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (18/12/24),...

    Segundo maior saldo de empregos

    Contagem avança ainda mais com uma economia forte e...

    Compartilhar

    O Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), em processo no qual a petista era acusada pelo Ministério Público Federal de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao supostamente ter recebido 1 milhão de reais, desviados de contratos da Petrobras, para bancar campanha ao Senado em 2010.
    A maioria dos ministros da Segunda Turma do STF considerou, após 8 horas de julgamento, que a Procuradoria-Geral da República não conseguiu provar a denúncia feita principalmente com base no depoimento dos delatores Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal petrolífera, e Alberto Yousseff, doleiro e operador do esquema de corrupção.

    Essa foi a linha do voto do ministro Dias Toffoli no colegiado, o primeiro a abrir divergência e votar pela absolvição de Gleisi. Toffoli destacou ainda que houve divergências nas declarações dos delatores, fato que, segundo ele, reduz a credibilidade das acusações na íntegra.

    Dois primeiros a votar, os ministros Edson Fachin, relator da ação penal, e Celso de Mello, o decano do Supremo e revisor do processo, manifestaram-se numa posição intermediária: consideraram que não ficou configurado o crime de corrupção passiva de Gleisi, mas a condenaram por caixa dois. Eles também a absolveram pela suposta prática de lavagem de dinheiro.

    Por unanimidade, os ministros da Segunda Turma absolveram também o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.