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    Há mais de 13 milhões de diabéticos no Brasil, segundo estudos. O número representa 6,9% da população. E os casos não param de crescer, em alguns deles, o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações.

    A diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio chamado de ‘insulina’ em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou também porque este hormônio não é capaz de agir da maneira adequada no organismo, explica o nutrólogo Máximo Asinelli.

    A doença comumente classifica-se em Tipo 1 e Tipo 2, porém também é possível encontrar a pré-diabetes e também os de casos específicos, como a diabetes gestacional. Asinelli destaca que no Tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo os anticorpos atacarem as células que a produzem.
    O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.

    Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar, alerta o nutrólogo.

    Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
    A diabetes gestacional é o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, que faz aumentar os níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação. Pode ser transitório ou não e, ao término da gravidez, a paciente deve ser investigada e acompanhada.

    Na maioria das vezes ele é detectado no 3º trimestre da gravidez, através de um teste de sobrecarga de glicose. As gestantes que tiverem história prévia de diabetes gestacional, não devem esperar o 3º trimestre para serem testadas, já que as chances de desenvolverem a doença são maiores, destaca Asinelli.

    O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco. “É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença”, afirma.

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