segunda-feira, 16 setembro

    Inflação oficial desacelera em junho: um alento, mas ainda há desafios pela frente

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    A tão esperada notícia: a inflação oficial do Brasil desacelerou em junho, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta quarta-feira (10 de julho) pelo IBGE. A taxa subiu 0,21% no mês passado, após ter registrado 0,46% em maio.

    Um respiro para o bolso do consumidor?

    Essa desaceleração representa um alento para o bolso do consumidor, que vem sofrendo com a alta dos preços. No entanto, é importante lembrar que a inflação ainda está acima da meta do Banco Central, que é de 3,5% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    O que causou a queda?

    A principal causa da queda da inflação em junho foi a desaceleração dos preços de alimentos e bebidas, que subiram 0,44% no mês, ante 0,62% em maio. Essa queda foi influenciada pela redução dos preços da batata inglesa (-14,94%), do leite longa vida (-7,92%) e do arroz (-2,54%).

    Outros setores também contribuíram para a desaceleração:

    • Transportes: a gasolina ficou 0,34% mais barata, enquanto o etanol teve queda de 0,89%.
    • Habitação: o aluguel residencial subiu 0,23%, mas os custos com energia elétrica (-0,27%) e gás de botijão (-0,49%) recuaram.
    • Comunicação: os planos de telefonia fixa (-0,25%) e celular (-0,13%) ficaram mais baratos.

    Ainda há desafios pela frente

    Apesar da desaceleração da inflação em junho, ainda há desafios pela frente. A guerra na Ucrânia, os preços dos combustíveis e a desvalorização do real no mercado internacional podem pressionar os preços para cima nos próximos meses.

    O que o Banco Central pode fazer?

    Para combater a inflação, o Banco Central vem elevando a taxa básica de juros (Selic). A Selic está atualmente em 10,5% ao ano, e o mercado espera que ela continue subindo até o final do ano.

    O que podemos fazer?

    Enquanto isso, podemos adotar algumas medidas para proteger nosso bolso da inflação:

    • Pesquisar preços antes de comprar: Compare os preços em diferentes lojas antes de fazer uma compra.
    • Dar preferência a produtos da época: Os produtos da época geralmente são mais baratos.
    • Evitar compras por impulso: Planeje suas compras e evite comprar coisas que você não precisa.
    • Investir o seu dinheiro: Investir o seu dinheiro em renda fixa pode te ajudar a proteger seu poder de compra da inflação.

    Lembre-se:

    • A desaceleração da inflação é uma boa notícia, mas ainda é cedo para comemorar.
    • O Banco Central continuará monitorando a situação de perto e tomando medidas para combater a inflação.
    • Podemos adotar algumas medidas para proteger nosso bolso da inflação.
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