segunda-feira, 16 setembro

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    Dados obtidos a partir da página de estatísticas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o comparecimento médio de jovens de 16 e 17 anos aumentou 52,3% entre 2018 e 2022. Mais de 2,1 milhões de eleitoras e eleitores nessa faixa etária estavam aptos a votar neste ano e, em média, 1,7 milhão foram às urnas. Em 2018, essa parcela do eleitorado – para a qual o voto é facultativo – era de 1,4 milhão de jovens. Naquele mesmo ano, o comparecimento médio foi de 1,1 milhão.
    Destaque para o protagonismo feminino nesse processo: a média de jovens de 16 e 17 anos que votaram nas Eleições 2022 é de 489 mil eleitoras, enquanto 387 mil eleitores do sexo masculino nessa mesma faixa votaram.
    Cientistas políticos costumam advertir que falar em “voto jovem” como bloco é um erro, que é preciso fazer o recorte de idade, do grau de escolaridade, sexo, cor da pele, se é de periferia ou se é de bairro nobre, se estuda neste ou naquele colégio…
    Invariavelmente, os estudantes apontam as redes sociais como sendo a principal fonte de informação.
    Mais ainda, o voto não é e não pode ser considerado a única forma de participação política do cidadão, do jovem em especial, o que parcela desse eleitorado mais jovem, adolescente, já percebeu, transformando-se em uma geração que vai atuar de outro jeito. Que jeito? A saber.
    Eles reivindicam, por exemplo, uma escola em tempo integral que seja voltada para a ampliação do currículo do estudante, com mais oficinas e cursos, preocupado com a preparação do jovem para o mercado de trabalho. Nesse particular, exigem políticas públicas de geração de trabalho e renda para jovens aprendizes, de modo que possam já iniciar o ensino médio e/ou profissionalizante já exercendo algum tipo de atividade remunerada.
    Fica evidente que ouvir o jovem é essencial. Ele já deixou de ser o futuro do país, do município, para se tornar o presente, a realidade. Precisa ser ouvido agora, porque tem o que dizer, sabe o que quer. Precisa, no entanto, como grupo, mostrar isso nas urnas. Durante muito tempo os jovens foram alijados da vida nacional, sob as mais diversas justificativas. Já passou da hora de mudar. Jovens, mudanças já!

     

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