Insumos recicláveis
Os investimentos da RHI Magnesita na economia circular, que preconiza menor dependência de recursos naturais virgens e ampliação do uso de insumos recicláveis e renováveis, trouxeram números recordes ao programa de captação de resíduos refratários desenvolvido pela empresa. Houve crescimento de 60% no volume de material captado no 1º semestre de 2021, na comparação com igual período de 2020, um salto de 10,8 mil para 16,2 mil toneladas.
A RHI Magnesita, maior produtora de refratários do mundo, trabalha com a previsão de fechar 2021 com 50 mil toneladas de resíduos refratários captados, melhor marca já registrada pela companhia. A importância desses dados pode ser traduzida da seguinte forma: quanto maior for o volume de materiais reaproveitados na produção, menor será a quantidade de matéria-prima extraída da natureza, o que reduz os impactos da operação.
A empresa mantém no Brasil uma planta própria dedicada à reciclagem de resíduos refratários provenientes de outras indústrias, como a de aço e de cimento. Os materiais captados retornam ao processo produtivo depois de passarem por etapas de seleção, limpeza e britagem. Eles são então destinados à linha de produção e reutilizados como matéria-prima na fabricação de novos refratários.
O resultado recorde é fruto da atuação da RHI Magnesita pautada pela responsabilidade socioambiental e pela eficiência produtiva. Desde 2019, a empresa investiu cerca de R$ 5 milhões em novas tecnologias, processos e na expansão de capacidade da sua planta em Minas Gerais para o recebimento e processamento dos resíduos recicláveis. Importante ressaltar que a companhia atua em conjunto com os clientes para dar a melhor destinação aos resíduos produzidos em suas respectivas operações.
A RHI Magnesita também atua internamente para dar soluções aos resíduos gerados nas operações próprias, caso da recuperação dos tijolos refratários dos fornos de Brumado (BA), de resíduos da planta no Chile e da recuperação de coprodutos e resíduos da unidade de Ponte Alta.
Minas é lider – De acordo com estudos realizados pela RHI Magnesita, o Brasil produz cerca de 107 mil toneladas de resíduos refratários anualmente. Desse total, 89 mil toneladas são provenientes da indústria do aço, sendo que Minas Gerais é líder na geração desses resíduos, representando 70% do volume na Região Sudeste. “Temos ainda um grande potencial para expandir e aperfeiçoar nossas estratégias de reciclagem e geração de resíduos. Com as parcerias firmadas, a tendência é alcançarmos níveis cada vez melhores neste processo, alcançando e aumentando nossas metas neste sentido”, destaca Francisco Carrara, vice-presidente sênior de operações da RHI Magnesita nas Américas.
Indicadores Ambientais
Os esforços empreendidos pela RHI Magnesita levaram a empresa a alcançar uma Taxa de Reciclagem (RR) de 9,1% em junho, melhor índice já registrado. A meta a ser alcançada até o final de 2021 é 10%. O indicador é calculado a partir da proporção do consumo de insumos reciclados e de matéria-prima natural.
O foco em um processo produtivo mais sustentável permite ainda diminuir o impacto de emissão de gases no meio ambiente. Com a reutilização dos materiais, a empresa evita novas extrações e queimas de minérios, diminuindo a emissão de CO2 na atmosfera. Até o momento, 19 mil toneladas do gás deixaram de ser lançadas.
A título de referência, o volume de CO2 economizado pela RHI Magnesita equivale à emissão de gases de efeito estufa oriunda da circulação de 3.749 veículos leves durante um ano ou ao consumo anual de energia elétrica de 3.131 residências, algo como uma cidade de 10.000 habitantes.