sábado, 7 setembro

    O que seu pet não pode comer na noite de Natal ou de réveillon

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    Refeição especial

    O Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves em todo o mundo e é o terceiro maior país em população total de animais de estimação. São 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e mais 2,3 milhões de outros animais. O total é de 139,3 milhões de pets, o que demonstra a força potencial do nosso setor na economia brasileira. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.

    Com números tão grandiosos, é natural que a maior parte dos pets passe junto dos donos os festejos de fim de ano. Porém, nessas horas, o que oferecer para eles? O mesmo que estamos comendo?

    De acordo com o professor e responsável pelo hospital escola do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Pitágoras, Jean Henrique Nunes de Paula, o tutor do animal de estimação deve preparar uma refeição especial e separada. “Temos que tomar alguns cuidados quanto ao fornecimento de alimentos aos nossos animais. Devemos evitar fornecer alguns tipos de alimentos, como carnes assada, pães e uvas passa. Podemos trocar esses alimentos por produtos e petiscos próprios para os animais, tanto naturais como industrializados”, reforça o médico veterinário.

    Entre os componentes citados por ele, a uva passa, tão amada e odiada ao mesmo tempo, tem potencial tóxico e podem causar sérios problemas aos cães. Os panetones e suas variações de chocolate também oferecem alto risco à saúde dos animais por vários motivos. Além das uvas passas e frutas cristalizadas, há muito açúcar. “Esses alimentos possuem um alto teor de gordura e podem provocar quadros de diarreias e vômitos, principalmente em cães, por alterar de forma abrupta a microbiota intestinal. Além disso, o chocolate pode ser tóxico para os cães”, alerta o médico veterinário.

    Por falar em gordura, nesta época do ano é comum termos assados com ossos. Apesar de parecer apetitoso, nunca dê as sobras aos cães. Saiba que, depois de cozidos, todos os ossos tornam-se mais frágeis e ficam mais propensos a quebrar. “O fornecimento de ossos deve ser evitado, pois eles podem causar obstruções do esôfago e lesões no estômago e intestino. Já os restos de alimentos podem induzir a quadros de gastroenterite alimentar e desidratação nos animais”, orienta Jean Henrique.

    Mas os pets não precisam passar a ceia em branco. Uma alternativa é oferecer petiscos naturais de maçã, banana, melão, melancia, chips de batata doce ou montar uma ceia canina específica para seu pet, com o auxílio do Médico Veterinário Nutricionista.

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