sábado, 7 setembro

    Estudantes são premiados

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    Alunos da Escola Municipal do bairro Tropical foram premiados pela realização de pesquisa sobre as etapas de tratamento da água

    A Estação de Tratamento de Água da Copasa – ETA Morro Redondo foi o laboratório dos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental – Área Ciências Biológicas, da Escola Municipal do Bairro Tropical, de Contagem, para a realização de pesquisa científica sobre as etapas de tratamento da água. O trabalho, inscrito pelo professor de ciências e orientador da pesquisa, Leonardo Oliveira Barbosa, foi premiado em 1º lugar na categoria B (estudantes do 6º ao 9º ano), na 7ª Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas (Febrat), realizada entre os dias 21 e 23 de outubro de 2019, em Belo Horizonte. 

    Para conhecer os processos de tratamento, o professor e seus alunos visitaram a ETA Morro Redondo da Copasa, que fica no bairro Belvedere, na capital mineira, onde contaram com todo apoio e suporte técnico da empresa. 

     Segundo o professor Leo- nardo, a visita à ETA foi um divisor de águas para o desenvolvimento do trabalho. “O acolhimento que a empresa nos deu, por meio dos empregados Claus Roberto Alves, Juliana Maria de Carvalho, Lorraine Ribeiro Falqueto e Marcos Fortunato Ramos, foi fundamental para conhecer os processos na prática e tirar todas as dúvidas em relação às etapas de tratamento da água”, comentou o professor.

    A analista socioambiental da Copasa, Lorraine Ribeiro, conta que acompanhou o professor e os quatro pesquisadores juniores na visita à Copasa desde o início dos trabalhos. “Os olhos deles brilhavam. Eles prestavam atenção em tudo, anotavam e faziam diversas perguntas” conta a analista. Acrescentando disse: “Poucas vezes atendemos alunos tão interessados. Estivemos na feira e ficamos muito orgulhosos. Os estudantes deram todas as explicações com segurança e demostraram bastante conhecimento sobre o assunto”.

    Como premiação pelo primeiro lugar, os alunos receberam uma placa, um certificado, além de credencial para a “Feira Explora” na Colômbia, em 2020, e uma Bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para continuarem a desenvolver a pesquisa.

    Aprendizado e motivação

    Para o estudante e pesquisador júnior, Eduardo Gomes Viana, a Copasa foi essencial para a realização da pesquisa. “Eu aprendi todos os processos e os procedimentos que a água passa até chegar limpa em nossas casas. Também percebemos a importância dos profissionais que trabalham nesse processo, porque é preciso muita atenção, especialmente, na área de química”, observou. Já o estudante e pesquisador júnior, Daniel Januário, explicou sobre a pesquisa: “tratamos a água do córrego do bairro em um laboratório da escola, incluindo praticamente todas as etapas, faltando apenas uma que é a análise de micro-organismos. Aprendemos química e física. Enfim, entendemos, com esse trabalho, a importância da água e porque ela deve ser tratada e cuidada”. finaliza.

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