sexta-feira, 13 setembro

    30 anos do Mercado Central

    Matérias Relacionadas

    Aline Fortes para o Gata Dmais – Por João Paulo Dias

    Meu nome é Aline Fortes, estudo o segundo ano...

    Edição 1239 – 13 de Setembro de 2024

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Um futuro melhor para Contagem

    Canteiro de obras Sob a gestão de Marília Campos, Contagem...

    Pausa na campanha para apresentar pedido de impeachment contra Moraes

    O candidato à Prefeitura de Contagem pelo Partido Liberal...

    TSE lacra sistema que será usado em urnas

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra...

    Compartilhar

    O Mercado Central de Contagem completa 30 anos em 2019. Nestas três décadas de vida, deixou de ser apenas um local destinado à venda de frutas, verduras e legumes para se tornar um grande centro comercial: são oferecidos mais de 60 tipos de produtos. Além disso, concentra prestação de serviços e vem se tornando um dos principais pontos da cidade com eventos acessíveis ao público, se consolidando como referência cultural e patrimonial.
    No Mercado Central há lojas de biscoitos e ervas medicinais, pet shop, tabacaria, laticínios, peixaria, açougue, de roupas e assessórios, além dos hortifrutigranjeiros. Em se tratando de serviços, funciona os Correios, tem dentista, lotéricas, lojas de conserto de celulares, de instrumentos musicais e drogarias, sem contar lanchonetes, bares, restaurantes e armazéns.
    Conhecido como Cariri, Antônio Djalma Xavier Porto é um dos comerciantes mais antigos, desde o início do Mercado. Ele é proprietário do estabelecimento que leva o seu apelido e que tem a cachaça como grande atrativo. Mas no “Bar do Cariri” também são vendidos cervejas e tira-gostos. “Temos vários rótulos e a que mais vende é a famosa cachaça da roça. Para acompanhar, a carne de panela com mandioca e jiló é muito pedida”, sugere Cariri.
    Quem também está pre- sente no Mercado desde o início é a loja “J Almeida Doces”, que vende laticínios em geral, frutas secas e castanhas. Deivison Vieira de Almeida é filho do proprietário. “No início, só verduras, frutas e legumes podiam ser comercializados aqui. Depois, nosso comércio foi ganhando características de uma mercearia e passamos a vender queijos e doces. Hoje, as pessoas têm condições de se alimentar melhor e compram aqui, por exemplo, castanha-do-pará. Antigamente não havia demanda deste tipo de produto. Quem ia comprar castanhas naqueles tempos?”, avalia Deivison, que tem clientes antigos e mais novos.

    Música e galeria de arte

    O Mercado Central de Contagem mistura cultura urbana e interiorana, o antigo e o novo, em uma profusão de cores, cheiros e texturas. Tem área total de aproximadamente 19 mil metros quadrados, com 226 unidades (entre boxes e lojas), e chega a receber cerca de 800 visitantes diariamente.
    Acontece aos domingos, das 11 às 13h, apresentações de músicas.
    Em uma das três entradas do Mercado está a galeria de arte do projeto “Tudoaver – Mostras de Arte em Contagem”, que também fica exposto no Centro Cultural de Contagem. As exposições mudam mensalmente. Neste mês, está no Mercado a exposição “Do ocidente ao oriente”, do artista iraniano Faris Dawwod, que pode ser conferida de segunda a sábado, das 7 às 19h30, e aos domingos e feriados, das 7 às 13h.

    spot_imgspot_img