A instalação de equipamentos de videomonitoramento foi a solução apresentada pelo representante da Secretaria de Estado de Educação, em audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para garantir a segurança nas escolas que até o ano passado contavam com vigilantes.
O objetivo da audiência era intermediar um diálogo entre a secretaria e os vigilantes que prestavam serviço por meio da empresa TBI, terceirizada que venceu a licitação estadual. Eles foram dispensados em março deste ano e, desde então, se revezam em acampamento em frente ao prédio da ALMG. De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, Edilson Silva Pereira, as informações prestadas pelo governo estadual são desencontradas.
A confusão mais recente diz respeito à duração do contrato já estabelecido, que vigora até o fim de 2019. Inicialmente, os vigilantes teriam sido informados de que não haveria renovação, mas que o compromisso até dezembro seria mantido.
Alguns, no entanto, teriam sido informados que estão em aviso prévio e serão definitivamente dispensados até julho, quando o contrato será rescindido. Muitos dos presentes demonstraram sua indignação com a decisão repentina.