A audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na quarta-feira (21), começou com um minuto de silêncio pela morte de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada no último dia 14 de março.
Na reunião, realizada como parte da agenda de luta do Dia Internacional da Mulher, a educação e a participação efetiva das mulheres na política foram apontadas como saídas para combater “as várias violências” cometidas contra as mulheres, conforme enfatizou a deputada Marília Campos (PT).
Para construir essa nova cultura, na opinião da deputada Marília Campos, é preciso um esforço de educação e de incentivo às mulheres, fazendo com que elas percam o medo e acreditem que são capazes de ocupar os espaços públicos e de poder.
Precisamos de mais exemplos, de novos referenciais, de mulheres que ocupem postos de comando e possam ser vistas e seguidas, enfatizou.
Marília Campos fez novamente um apelo para que seja aprovada a proposição que transforma a Comissão Extraordinária das Mulheres em comissão permanente na ALMG (PRE 49/17). Ela também destacou a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/15, que garante a presença de pelo menos uma representante do sexo feminino na composição da Mesa da Assembleia.