Lideranças do Democratas lançaram na segunda, dia (19), em Belo Horizonte, a dobradinha Rodrigo-Rodrigo para as eleições deste ano -Maia, presidente da Câmara, para o Planalto e Pacheco, deputado federal, para o governo de Minas Gerais.
Pacheco, ex-MDB, assinou sua filiação ao DEM durante a solenidade. Sua candidatura deve consolidar um racha com os tucanos, aliados históricos, que lançarão o senador Antonio Anastasia para o governo do segundo maior colégio eleitoral do país.
Vou levar o nome de Maia aos 853 municípios de Minas, é um compromisso público que eu assumo, disse, ao lado do presidente da Câmara.
Em seus discursos, ambos defenderam renovação política, corte de gastos, enxugamento da máquina pública e desenvolvimento econômico, enfatizando a crise econômica que Minas Gerais vive.
Maia – O presidente da Câmara enfatizou a importância do diálogo para enfrentar o colapso financeiro dos estados -já sentido em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Aquela política radicalizada e polarizada gerou esse estado onde ficou impossível repactuar acordos mínimos para a sociedade disse.
“O ciclo que vem da redemocratização do Brasil, o ciclo da nova República, termina no final deste ano. E a sociedade daqui para frente vai exigir mais diálogo, mais transparência e mais equilíbrio. Olho no olho.”
Ninguém que faz política séria nesse país poderá entrar nas eleições de 2018 prometendo grandes investimentos. Quem estiver fazendo isso estará mentindo, completou.
O pré-candidato insistiu no tema da segurança pública, mas sem mencionar a intervenção federal em seu estado, o Rio de Janeiro.