quinta-feira, 24 outubro

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    Golpe

    O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves afirmou que o partido recebeu com “absoluta naturalidade” a aceitação do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e negou que a prática seja um golpe. “Nós apoiamos a proposta do impeachment, isso não é golpe”, disse ele, que foi derrotado pela petista nas eleições presidenciais de 2014.

    Golpe II

    O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tem o poder de dar andamento ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. De acordo com o ministro, o papel de Cunha é dar um parecer técnico sobre o pedido, que deverá ser posteriormente analisado e aceito, ou não, por uma comissão.

    Golpe III

    Os movimentos sociais favoráveis ao impeachment comemoraram e prometem convocar novas manifestações. “Este é um dia histórico, porque, finalmente, o pedido que vem da população está sendo atendido”, disse Rogério Chequer, porta-voz do Vem pra Rua. Ele ponderou que, embora pesem acusações contra Cunha, ele ainda é presidente da Câmara e, portanto, tem competência para tomar a decisão.

    Golpe IV

    Líderes de movimentos sociais prometeram reagir nas ruas à tentativa de impeachment de Dilma. Líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, João Pedro Stedile, tachou como golpe a abertura do processo e disse que organizações de esquerda farão avaliações para definir como fazer pressão em favor da petista. “O povo brasileiro elegeu a presidenta e mais 27 de governadores. E todos têm direito de concluírem seus mandatos constitucionais.”

    Golpe V

    Ironia do destino? O pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara foi apresentado pelo ex-petista Hélio Bicudo e por ex-ministro de FHC, Miguel Reale Júnior.

    Golpe VI

    PMDB será fiel da balança no processo de impeachment de Dilma. Partido tem a maior bancada na Câmara, com poder de barrar ou dar andamento ao processo de impeachment. Tem ainda o vice, Michel Temer, que assumiria o país com afastamento de Dilma.