sábado, 21 dezembro

    Professores têm ponto cortado

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    O secretário municipal de Educação, Joaquim Antônio Gonçalves, apresentou aos vereadores de Contagem, durante encontro na Câmara Municipal, no último dia 5, os desafios da pasta, o modelo de gestão pedagógica desenvolvida pelo Município e as principais ações do governo para a melhoria da Educação.

    O vereador Alex Chiodi (SD), presidente da Comissão Externa de Educação da Câmara, questionou o secretário, logo no início da reunião, sobre a reivindicação dos servidores da Educação que aderiram à paralisação nacional da categoria contra a reforma da Previdência. No dia anterior, uma representante do Sind-Ute protestou, na Tribuna Livre, sobre a posição da Prefeitura em cortar o ponto daqueles que aderiram à greve.

    Reposição – Segundo explicou, o corte de ponto está respaldado por um parecer do Supremo Tribunal Federal, que foi reafirmado pelo posicionamento da Procuradoria Geral do Município e pela Comissão Permanente de Negociação. “Recebemos o Sind-Ute e sua pauta, e solicitamos que tentassem evitar a greve por uma pauta nacional, porque a municipal estava sendo discutida, mas foi uma decisão deles. Então, na quinta 06 de abril, foi feito um documento que determina o corte do ponto, com embasamento no STF, e continuamos negociando a reposição”.
    Chiodi e outros vereadores pediram um diálogo do governo com os servidores, para que, juntos, estabelecessem um calendário de reposição de aulas e para que os trabalhadores não fossem prejudicados em seus vencimentos.

    Qualidade do ensino e infraestrutura é preocupante

    Durante o encontro na Câmara Municipal, o secretário de Educação Joaquim Gonçalves apresentou aos vereadores um quadro preocupante em relação à qualidade do ensino e à infra- estrutura das escolas de Contagem. Mas também falou das medidas emergenciais já tomadas pelo governo Alex de Freitas (PSDB) e o planejamento da gestão para melhoria da Educação.
    Ele destacou que os números de Contagem no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – que mede a qualidade do aprendizado – estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Educação. “Observamos avanços no Ideb nos governos anteriores, mas ainda estamos aquém da situação que deveríamos estar. Por isso, estamos fazendo um grande esforço para ficar acima da meta nacional”.
    Joaquim Gonçalves disse aos vereadores que nenhuma das cerca de 70 escolas municipais está no nível ideal em todos os quesitos, principalmente nos últimos anos do Ensino Fundamental, mas que o planejamento e as ações conjuntas levarão a uma melhoria significativa nos próximos anos.

    A situação é desafiadora, para todo mundo, e a Secretaria de Educação sozinha não conseguiria mudar esse quadro. Assim, contamos com a contribuição de todos, pois a Educação se faz com muitas mãos trabalhando juntas, convocou.

    O secretário informou que, antes do início do ano letivo, a equipe de governo se reuniu com todos os diretores, para entender a urgência de cada escola com relação à estrutura física, e fez um investimento de quase R$ 1,5 milhão em obras emergenciais para início das aulas.
    Diversas medidas da nova gestão foram listadas por Joaquim Gonçalves. Entre elas, a entrega de uma pasta para os diretores com o resultado do Ideb de sua escola e o plano de metas; padronização do método de avaliação e boletim de alunos de todas as escolas; compra de mais de 60 mil novos kits escolares e mais de 25 mil livros de literatura; elaboração e execução de planejamento mensal com professores e pedagogos; início do acompanhamento mensal da apren- dizagem em cada escola por uma equipe especializada; entre outras.
    Na próxima edição divulgaremos como serão aplicados os R$ 54 milhões destina- dos à Educação, anunciados pelo prefeito Alex de Freitas no último dia 20 de abril.