Um diagnóstico preliminar realizado pela equipe de transição do governador eleito Romeu Zema (Novo), em parceria com a colaboração voluntária da Fundação Dom Cabral, identificou que a próxima gestão vai herdar do governo atual uma série de programas e projetos em atraso ou com gastos acima do previsto.
Além disso, Zema disse em sua rede social que espera um déficit de R$ 11,4 bilhões do atual governo e que, por isso, vai precisar tomar medidas duras.
Minas Gerais opera com déficit orçamentário há muitos anos, e a previsão é que o rombo em 2019 seja de R$ 11,4 bilhões. Esse é um dado assustador. Por causa disso, teremos que tomar medidas duras para tirar nosso estado da situação em que se encontra. Juntos vamos passar por esse período de austeridade para que Minas Gerais retome o caminho do crescimento, escreveu o governador eleito.
A avaliação da equipe de transição analisou 65 programas com ações prioritárias, ou seja, saúde, educação, segurança etc.
Para Mateus Simões, vereador de BH e coordenador da Equipe de Transição, há melhoras a serem feitas.
Mesmo pela visão mais otimista, Minas está executando, a essa altura do ano, menos da metade do que deveria ter sido feito, considerando o que havia sido proposto e, ainda assim, a situação financeira do governo só piorou ao longo do ano. Esse é um cenário que preocupa não apenas pela crise financeira aguda, mas pela falta de eficiência das políticas públicas, diz.