Troca de conhecimentos

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Há um pensamento muito comum em empresas e até em escolas: “estamos muito ocupados para aprender uma coisa nova”. Assim, continuam correndo, pouco produtivos, estressados e com sentimento de que o trabalho é uma droga.

Faça as contas. Quanto tempo Cláudia economizaria por ano se aprendesse com Luiza? Se você também está muito ocupado e não pode fazer as contas, vai aqui o resultado: no último ano ela gastou o total de 104 dias só formatando relatórios. Se tivesse aprendido com Luiza um ano atrás, somando os vinte minutos de cada semana, não chegaria a três dias para fazer o mesmo trabalho.

Os números são de um caso real! Mas não é caso isolado. Tenho encontrado com frequência trabalhadores, professores e estudantes engasgados com coisas simples. Com tecnologia poderosa, mas que não sabem como utilizá-la.

Fazer o quê?
Instituir sistemas que estimulem a troca de conhecimento, com acompanhamento estatístico dos impactos. Por exemplo: quantos aprendizados novos por semana; quanto se economizou de tempo ou de outros recursos. Especialmente, comparar o que se economizou com o tempo tomado para a troca de conhecimento. Esses dados devem ser divulgados, servindo como base para definir metas e rotinas de troca de conhecimentos.

Para começar
Se as pessoas estão acostumadas a cumprir tarefas. Pode-se instituir a tarefa de reunião de cinco minutos por dia para que alguém ensine alguma coisa simples e útil. Exemplo: algum atalho no computador, alguma fórmula. Com o tempo, as pessoas se acostumam a pensar, criar e socializar novos conhecimentos, em melhoria contínua.

Wagner Matias de Andrade – www.5s.com.br