segunda-feira, 16 setembro

    Atendimento de bebês prematuros

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    Pesquisa inédita sobre clínica de bebês realizada pelo Centro de Atendimento e Inclusão Social (CAIS) com a chancela do Ministério da Saúde alerta para a importância do atendimento a tempo de prematuros ou crianças que sofreram alguma intercorrência durante o parto. O estudo propõe diretrizes para o aprimoramento do atendimento a tempo a bebês que tiveram passagem pela UTI Neonatal. Revela ainda que, o acompanhamento desses bebês deve durar três anos, no mínimo, com o devido acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta também por psicanalistas para perceber e intervir a tempo nas questões e nos riscos para a saúde psíquica dos recém-nascidos.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 milhões de bebês no mundo nascem todos os anos antes do tempo. O Brasil figura como o décimo no ranking de países, registrando cerca de 315 mil (2019) partos prematuros, quadro que resulta na segunda causa de mortes de crianças com menos de cinco anos, perdendo apenas para a pneumonia. O parto é considerado prematuro quando ocorre com menos de 37 semanas completas de gestação.

    Com meio século de atuação em Contagem, sempre prestando serviços gratuitos a pessoas com deficiência, o CAIS foi pioneiro no país e se tornou referência internacional na atenção e na intervenção precoce. A instituição, que vem aprimorando essa prática há mais de 30 anos, realiza a intervenção precoce e implantou em 2009 o Programa Acompanhamento de Bebês, que oferece o acompanhamento imediato aos bebês oriundos de UTI neonatal, visando a prevenção de patologias e intervenções precoce para alcançar melhores resultados no desenvolvimento de cada criança.

    Impacto no atendimento – Denominada “Riscos para a Deficiência Intelectual e no Transtorno do Espectro do Autismo e a Integração a Tempo para Bebês Prematuros”, a mais recente pesquisa do Cais ganha lugar privilegiado no cenário da pesquisa em psicanálise e, sobretudo, no campo de estudos com bebês. Os resultados foram apresentados em março deste ano no I Congresso Internacional e II Congresso Nacional de Clínicas de Bebês, que teve como tema “Os bebês falam!”, realizado de forma híbrida (on-line e presencial), no auditório do Hospital Materdei, em Belo Horizonte, e integra o terceiro volume da Revista Passagem, editada pelo Cais e organizado pelas psicanalistas Cristina Abranches e Simone Gordiano. A pesquisa foi realizada entre 2016 e 2020, em 384 bebês.

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