sábado, 27 julho

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    Falta pouco. Na realidade, faltam menos de três dias para que o eleitor brasileiro volte às urnas para votar para o próximo presidente da República. Nos estados e no Distrito Federal, os eleitores vão escolher também os governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
    Nas ruas, nas rodas de conversas, ouvia-se de tudo, dependendo das cores partidárias de cada um. O melhor plano tem o pior candidato e o melhor candidato tem o pior plano. A terceira via seria a solução. O brasileiro deveria anular o voto para mostrar que todos os candidatos são ruins, não têm propostas, apenas interesses. Talvez assim as eleições fossem anuladas e a Justiça Eleitoral teria que convocar um novo processo eleitoral. Doce ilusão.

    Militantes mais vorazes se engalfinharam, se agrediram moral e fisicamente para atacar ou defender candidatos.

    Enquanto isso, eles, os candidatos – e seus assessores pagos a peso de ouro – faziam o mesmo, sem sujar as mãos de sangue, sem derramar lágrimas, sem transpirar. Acusar, maltratar, agredir, desmascarar e tantos outros verbos conjugados à força. Tudo pelo poder.

    No atual contexto político e social do Brasil, as eleições representam um dos raros momentos em que todos se igualam, pois não há diferença de raça, sexo, condição financeira, classe ou grupo social, já que existe igualdade de valor no voto dado por cada cidadão. O seu voto consciente é muito importante e faz toda a diferença. Voto consciente é aquele que é exercido com reflexão, avaliação, questionamento. Assim se exerce, de fato, a democracia e a cidadania. Então o eleitor deve estar atento à atuação de cada candidato.

    E mais uma vez – não pode ser diferente nunca – o que se pede é que o eleitor compareça às urnas, faça uma escolha consciente, exercite o seu direito de escolher, pois com isso estará preservando e valorizando uma de nossas maiores conquistas, a democracia.
    O povo brasileiro pode até errar ao escolher este ou aquele candidato, mas não pode se permitir pecar pela omissão, que o comodismo entregue o poder a quem não merece, a quem não vai olhar para a imensa população brasileira e ali enxergar pessoas, seres humanos, gente de bem. Façamos a nossa parte. O Brasil agradecerá.

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