sábado, 27 julho

    Seguir em frente – Edição 1138

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    Histórica. Isso mesmo. A última edição do mês de agosto do Jornal Contagem, há muito tem sido marcada pelo tradicionalismo da comemoração do aniversário da cidade. Neste ano em que a Contagem comemora seu 107º aniversário de emancipação político-administrativa – especial por ser um ano eleitoral – procuramos conscientizar nossos leitores de que Contagem está sendo construída por todos nós e que somos responsáveis pelo seu futuro. Todos nós: entidades governamentais, não governamentais, religiosas, de classes, clubes de serviço, cidadãos em geral.
    Precisamos perceber que cidades são dinâmicas, vivas, exigem constantes transformações, vencer desafios, fortalecer cidadania e preservar identidades construídas. Entender, que só seremos respeitados quando nos respeitarmos, quando assumirmos o que realmente somos.
    Durante anos, o JC bradou em alto e bom tom, a necessidade de Contagem vivenciar o que diz a letra de seu hino:

    labutam seus filhos felizes, buscando progresso e beleza, nos campos de lindos matizes, nas fábricas de tanta riqueza.

    A cada aniversário, alertou Contagem sobre a arte tecida por mãos hábeis de gente que trilha os tortuosos caminhos de um futuro melhor. Falou da alegria, que contagia esta senhora de fronte benfazeja, sorriso manso, tal como o de uma criança correndo livre na praça. Disse do tempo, o mesmo que passa deixando marcas como as do desemprego, da fome, da carência de recursos e da luta incessante. Mencionou a derrota, imposta pela euforia antecipada das comemorações, da dura realidade se contrapondo aos sonhos.
    Apesar de tudo, Contagem, formada por um emaranhado de diferenças, viceja cada dia mais, em população, produção e realizações. A construção da cidade passa pelas mãos de cada um, nascido contagense ou não. A forja está em suas mãos e a cada um cabe imaginar, trabalhar e construir o ideal. Deixar essa tarefa nas mãos de outros é correr o risco de que a decisão seja apenas uma armadilha para apanhar caça grossa.

    Ao completar 107 anos, a cidade dá mostras de que apreendeu sua história, aprendeu que o caminho está aberto, que é tempo de comemorar e seguir em frente.

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