quarta-feira, 4 dezembro

    É hora de agir

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    O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.
    Mais uma vez, Contagem, uma cidade de trabalhadores, será palco da celebração da 42ª Missa pelo Dia do Trabalhador, 1º de maio – Dia de São José Operário, às 7H30, na Praça da Cemig. A Missa será presidida pelo bispo-auxiliar da Rensa, dom Otacilio Lacerda , e concelebrada pelo Vigário Episcopal da Região Nossa Senhora Aparecida (Rensa), padre Jorge Wydrych e pelos padres da Região.

    Todos os fiéis da Arquidiocese, especialmente das 78 paróquias da Rensa, são convidados a participar deste grande momento de fé e comunhão com milhares de trabalhadores que aproveitam para agradecer a São José, protetor dos operários, pelas graças alcançadas.
    Como em anos anteriores, são esperadas mais de 5 mil trabalhadores, que além das orações e agradecimentos, deverão contar com o reforço das centrais sindicais que certamente vão aproveitar a comemoração para alçar algumas faixas, fixar cartazes e distribuir cartilhas com teor de reivindicação e protestos.

    Os trabalhadores que estarão na Praça da Cemig na manhã do próximo 1º de Maio serão chamados também a refletir sobre o verdadeiro papel de cada um no processo de transformação da sociedade, especialmente em ano como o de 2018, que prevê para outubro eleições, a definição de presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Eles e todos os demais trabalhadores brasileiros.

    É hora de pensar na missão de cada um na construção de um Brasil melhor, mais produtivo, mais democrático – em todos os sentidos -, mais igualitário, especialmente no tocante às oportunidades. É hora de abandonar a inércia da reflexão e assumir a operação dessa máquina chamada nação com os olhos voltados para o coletivo. É hora de cuidar mais do esforço produtivo do que do cartão de ponto; de pensar mais no trabalhador como agente da própria história e menos no empregador, especialmente aquele voltado para a exploração. Hora de agir.

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