Com o início do Outono, já se pode sentir na pele as temperaturas mais amenas. Os banhos quentes e mais prolongados, junto com as mudanças bruscas de temperatura e com a diminuição da umidade, reduzem a transpiração e aumentam o ressecamento da pele. Nos adultos o ressecamento, por exemplo, pode provocar coceira, descamação, vermelhidão e rachaduras que, muitas vezes, conseguem ser controlados com o uso regular de um hidratante.
Além destes inconvenientes, algumas doenças de pele são mais frequentes neste período e uma das mais comuns é a dermatite atópica.
É a principal doença alérgica da pele e tem um comportamento semelhante ao da rinite alérgica e ao da asma: tem períodos de melhora, quando parece estar ‘curada’ e períodos de piora, com crises ou surtos. O que aparece na pele são áreas avermelhadas, escoriadas, grosseiras, às vezes até inchadas e com crostas (casquinhas), que coçam, explica o médico dermatologista, Dr. André Lauth.
Segundo o médico, as lesões surgem geralmente nas dobras do corpo e em algumas áreas específicas. As mais frequentes são: a frente e laterais do pescoço, dobras do cotovelo e do joelho, barriga, região lombar, regiões próximas às virilhas e axilas, punhos e dorso dos pés. Os casos podem piorar em períodos de stress psíquico ou físico, após contato com alguma substância desencadeante ou nas épocas de instabilidade e mudanças climáticas, como agora.