quarta-feira, 11 dezembro

    Mentira ou não

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    Na França o nome é “Poisson d’avril”, na Itália “pesce d’aprile” e aqui no Brasil “Dia da Mentira”. Os motivos para contar uma mentira são inúmeros. Eles vão desde quando a pessoa se sente insegura ou incapaz de lidar com alguma situação ou realidade a situações em que o ser humano confunde a mentira com realidade, e acaba enganando a si mesmo, passando pelos casos quando há uma necessidade de se sobressair em alguma ocasião.Muitas pessoas mentem por diversão, mas até que ponto isso é saudável? De acordo com especialistas, para muitas pessoas mentir já se tornou um hábito e um mal necessário, para outras é algo que se deve evitar ao máximo, pois pode afetar diretamente o próximo ou até mesmo tornar-se um vício.

    Existe uma forte questão moral envolvida quando o indivíduo decide mentir, a pessoa sabe que não está falando a verdade, mas não consegue evitar o fato ou reconhecer que mentiu. Isso dependerá muito da formação psicológica e caráter de cada um, explicam os psicólogos.

    Há, inclusive, quem se declare um defensor da mentira “inocente”. Realmente há casos em que a mentira não prejudica de forma agressiva a pessoa ou quem está a sua volta, exemplo disso é quando alguém pergunta se gostamos de alguma coisa em seu visual e com receio de ofender respondemos com uma mentira, mas toda mentira tem suas consequências e chances de ser descoberta. A melhor forma de evitar a mentira e sair de uma situação semelhante é falar de forma sutil e polida sua opinião.

    Quando a mentira é dita por crianças, há vários motivos para tal comportamento, um deles pode ser o medo de serem repreendidos ou receber castigos. É importante verificar também se não tem familiares dando o mal exemplo. Em casos assim o ideal é que haja uma conversa tranquila sobre o assunto, de forma a apontar os males de quem mente muito. Histórias como Pedro e o lobo, Pinóquio podem ilustrar os riscos de mentir.

    O que fazer, no entanto, diante de adultos mentirosos, de ilusionistas contumazes, de espertalhões, daqueles que se esmeram em dizer inverdades e prometer o que sabem que não vão cumprir, aos que tão bem sabem dourar as pílulas? Como agir diante de estelionatários de todos os matizes, em todos os setores da vida em sociedade? E para não ter que mentir, é melhor guardar os exemplos, que são muitos. Basta seguir os holofotes.