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    A quarta-feira, 13 de setembro, foi intensa, com vários acontecimentos que envolveram prisão de ex-governador e de empresário, julgamento no STF e depoimento de ex-presidente da República.

    No Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho foi preso, por volta de 10h:30,
    enquanto apresentava programa na Rádio Tupi. Ele é investigado por compra
    de votos em Campos e agentes da PF cumpriram mandado de prisão domiciliar.

    Em São Paulo, também na manhã de quarta-feira, a Polícia Federal prendeu um dos donos da J&F e diretor presidente da JBS, Wesley Batista. Ele foi preso na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e maio de 2017, data de divulgação de informações da delação premiada.

    O irmão de Wesley, Joesley, também foi alvo de mandado de prisão preventiva. Ele já está preso desde o dia 10 de setembro, mas por outra acusação.

    À tarde, em Curitiba, o ex-presidente Lula foi interrogado como réu na Lava Jato em um processo que apura se recebeu um terreno como propina da Odebrecht. Segundo a denúncia, a empresa comprou um terreno para a construção de uma nova sede para o Instituto Lula. A empreiteira também teria comprado um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo.

    Em pouco menos de duas horas de depoimento ao juiz Sérgio Moro, Lula
    chamou o ex-ministro Antônio Palocci de “calculista, frio e simulador”,
    e negou que tenha feito qualquer tipo de acerto ilícito com a empreiteira Odebrecht.

    O ex-presidente não deu explicações convincentes e o caso está fartamente documentado. Ele demonstrou nervosismo ao falar e escorregou ao classificar Palocci como dissimulado. O ex-ministro era um de seus assessores mais próximos. A partir de agora, não será mais possível apenas dizer que não sabia.
    Em Brasília, no final da tarde de quarta-feira, o plenário do Supremo julgou o pedido de Temer para afastar Janot das investigações envolvendo o presidente e a delação de executivos da J&F. A Corte recusou por unanimidade (9×0) o pedido da defesa para declarar Janot suspeito e, portanto, impedido de processar o presidente. O STF deixou para a próxima semana a análise sobre uso da delação da JBS em acusação contra o presidente.