Sair da crise

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A presidenta Dilma Rousseff defendeu agilidade na aprovação da proposta de emenda à Cons- tituição que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF”, disse durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

Reequilibrar o Brasil em um quadro em que há queda da produtividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Estou me referindo à CPMF, afirmou, ao ser perguntada sobre as dificuldades que o governo terá este ano na relação com o Congresso Nacional.

Dilma argumentou que a CPMF é a solução mais viável do ponto de vista da arrecadação do governo, pois é de “baixa intensidade” e ao mesmo tempo “permite controle de evasão fiscal”. De acordo com a presidenta, o imposto também é o que menos impacta na inflação.

Governo trabalha para impedir desemprego

A presidenta Dilma Rousseff disse aos jornalistas que o esforço do governo federal é para impedir o aumento nos índices de desemprego. “A grande preocupação do governo é o desemprego. É o que nós olhamos todos os dias, é aquilo que requer atenção do governo. Olhamos setores por setores”, afirmou.

Corrupção – A presidenta Dilma Rousseff fez uma crítica aos vazamentos das investigações da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na Petrobras. Ela disse que as últimas denúncias que têm sido divulgadas na imprensa sobre pedidos de doações a campanhas eleitorais para o PT “são repetições” e se ofereceu para fornecer todos os documentos sobre as licitações e contratos assinados pela estatal. “Essas denúncias são de vazamentos públicos. Eu não sei nem se as delações foram feitas ou não, se é delação de quem, vazamento de quem”, afirmou.

Na avaliação da presidenta, os vazamentos de quebra de sigilo telefônico que envolvem ministros do seu governo, bem como as delações premiadas, precisam ficar mais claras.