Todos os anos o Ministério da Saúde lança campanha publicitária para incentivar e conscientizar as famílias brasileiras sobre a importância da doação de órgãos. Com o slogan,
Viver é uma grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras,
a campanha de 2015 tem como tema a alusão ao esporte e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.
As histórias relatadas nos três vídeos mostram três pontos em comum: a vontade de viver, a paixão pelo esporte, e o ganho de qualidade de vida.
Eu estava bem, estava entre os melhores do mundo ontem e agora estou com problema no rim. Era, definitivamente, para eu esquecer o judô, mas a minha maior motivação era voltar ao tatame, voltar a vestir o quimono, a minha armadura. A única alternativa que eu tinha era ser forte e me dedicar o máximo que eu pudesse, no limite para vencer e me curar. E eu fiz isso,
relatou o atleta de Judô, Bruno Cunha, transplantado de rim, um dos atletas que deram depoimento para a campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde deste ano.
Além dos vídeos, que serão divulgados nas redes sociais, a campanha conta com a distribuição de cartazes, Mobiliário Urbano, broadside (peças publicitárias), e-mail marketing direcionado a profissionais de saúde, além de uma ação nos cinemas que pretende levantar a questão da importância de avisar os familiares sobre o desejo de doar os órgãos.
Família- No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares. Dessa forma, para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é importante avisar a sua família sobre essa decisão e pedir que ela atenda ao desejo. A doação de órgãos pode ocorrer após a morte encefálica ou em vida. Neste último caso, é possível doar um dos rins, parte do fígado e um dos pulmões para um cônjuge ou parente até o quarto grau e com a devida compatibilidade. Também é possível doar órgãos para alguém que não seja da família, com autorização judicial.