Governadores querem CPMF de 0,38%

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A proposta de recriação da CPMF ainda não foi enviada pelo governo ao Congresso, mas enfrenta um processo de desidratação e já parece novela. Apenas sete governadores, reunidos nessa quarta-feira, 16, na Câmara, defenderam publicamente o aumento da alíquota de 0,20% para 0,38%, com o acréscimo sendo repartido de maneira equânime entre estados e municípios. O Planalto sinaliza que pode reduzir a vigência do tributo de quatro para dois anos. E petistas querem criar uma faixa de isenção para que os mais pobres fiquem livres do imposto. Além disso, o dinheiro arrecadado seria destinado também à saúde, não apenas à Previdência.

E é exatamente para contemplar estados, municípios e União, a ideia de abrir e ir além da Previdência para seguridade social, o que permite as condições de prioridade para a saúde também”, defendeu o governador do Piauí, Wellington Dias.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, explicitou a situação pré-falimentar de estados e municípios. O receio é de que a maioria não tenha recursos para pagar o 13º salário do funcionalismo, o que pode gerar uma onda de greves de servidores municipais, estaduais e federais, insatisfeitos com o adiamento do reajuste, previsto inicialmente para janeiro.