A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu não inserir na proposta de orçamento para o ano que vem a previsão de aumento nos salários dos ministros da Corte.
Se a proposta fosse aceita, os ganhos mensais dos integrantes da Corte passariam
de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil e teriam efeito cascata nos salários do funcionalismo,
cujo subsídio é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.
Representantes das entidades de classe dos juízes percorreram os gabinetes dos ministros do Supremo em busca de apoio para a inclusão de reajuste 16,8% na proposta orçamentária da Corte, que deve ser enviada ao Ministério do Planejamento até o dia 31 de agosto para compor do orçamento dos três poderes que será analisado pelo Congresso.
No entanto, após encontro com a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram alertados que o aumento não seria colocado no orçamento por causa da crise econômica do país e porque não caberia no orçamento da Corte.
Em 2016, um projeto de lei que previa outro aumento para vigorar neste ano não teve andamento no Senado.