segunda-feira, 16 setembro

    Viver é fazer escolhas

    Matérias Relacionadas

    Aline Fortes para o Gata Dmais – Por João Paulo Dias

    Meu nome é Aline Fortes, estudo o segundo ano...

    Edição 1239 – 13 de Setembro de 2024

    Edição Online da Edição 1234 do Jornal de Contagem Pop Notícias

    Um futuro melhor para Contagem

    Canteiro de obras Sob a gestão de Marília Campos, Contagem...

    Pausa na campanha para apresentar pedido de impeachment contra Moraes

    O candidato à Prefeitura de Contagem pelo Partido Liberal...

    TSE lacra sistema que será usado em urnas

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministra...

    Compartilhar

    No romance espírita Eternas Virtudes do Amor, novo livro de Roberto de Carvalho, ele narra a vida de Valentim em sua mais recente experiência encarnatória. Valentim exerceu por mais de um mandato a função de prefeito e, desde que nasceu, teve a oportunidade de, coletivamente, praticar o bem, o que não fez. Vícios morais como egoísmo e ambição fizeram dele um político corrupto, arrogante e preconceituoso, seguindo por um caminho de erros e sofrimentos. É com a morte que ele se conscientiza em relação à trajetória de sua vida, marcada por sentimentos menores e equívocos tanto na vida pessoal como na profissional, em que agiu como um político corrupto, hipócrita e egoísta.
    A história de Valentim serve como alerta para aqueles que insistem em encarar o mundo apenas pelo viés do materialismo, esquecendo-se que, na verdade, tudo que se refere à vida material é tão transitório e efêmero quanto a própria existência humana.
    Independentemente de crenças, de religião, de conceitos sobre presente e futuro, em vida depois da morte, vale destacar que viver bem o presente é o objetivo de cada ser humano. A vida pessoal e coletiva, portanto, em sociedade, precisa ser levada da melhor maneira possível, compartilhada, plena.
    Faz parte desta condição de vida humana o fazer escolhas. Este processo começa já no nascimento, definir o momento certo de deixar o útero materno, chorar ou não quando os pulmões se enchem de ar pela primeira vez, gritar a plenos pulmões avisando sobre a fome sentida ou o silêncio ensurdecedor que incomoda tanto, caminhar ou correr, aprender ou não. Somos levados a fazer escolher desde quando abrimos os olhos pela manhã, seja para definir como será o desjejum, com que roupa ir, como ir e vir, o que servir no almoço, como será o jantar, que programa ver na televisão, ler este ou aquele jornal, preferir as redes sociais… Enfim, viver é fazer escolhas.

    spot_imgspot_img