sexta-feira, 18 outubro

    Hoje tem palhaçada

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    Está chegando a hora. No próximo dia 10, vai ser comemorado o Dia do Palhaço. Se ao invés de bolo e salgados for servido panetone, não se assuste, nada poderia ser mais apropriado para os dias atuais, especialmente se a festa for em Brasília. Dizer que os maços de dinheiro recebidos em reuniões reservadas e gravadas, guardados em bolsa, bolsos, meias e cuecas seriam destinados a comprar a guloseima natalina é considerar toda a população analfabetos de quatro costados.
    Alegres, tristes, rabugentos, brincalhões, mímicos, qualquer que seja o tipo, os palhaços fazem sempre a alegria de gerações, do mais novo ao mais experiente. São eles que, com suas palhaçadas, fazem o público adulto esquecer os problemas do dia-a-dia, as tentativas de manipulação contra si.
    Além do mais, as crianças, principalmente, vão ao circo só para os verem. Os palhaços plantam riso e alegria na alma da gente.
    A data foi criada por uma companhia paulistana, em 1981, e ao longo do tempo passou a ser festejado em diversas cidades do país com o objetivo de divulgar o trabalho desses artistas, cuja versatilidade transcende os picadeiros e pode transformar os mais diversos ambientes.
    Ser palhaço é muito mais do que pintar a cara e fazer palhaçada, é uma questão de dom além de ser, essencialmente, uma arte. Justamente por ser trabalho de artista, utilizar a palavra palhaço de forma pejorativa é tão inadequado.
    Há quem insista em manipular, mentir, enganar, enfim, cometer uma sorte tal de sacrilégios que deixaria qualquer um, mesmo de máscara ou de cara pintada, cheio de vergonha.
    Palhaços não enganam, ao contrário, fazem rir, dançam, cantam, pulam, brincam cheios de brilho nos olhos. São eles que permitem viagens como o Circo dos Sonhos, um espetáculo que conta a história de uma linda menina que, ao dormir, é “despertada” pelo mágico e pelos palhaços e convidada a conhecer o espetacular universo circense.
    Palhaços não são bobos, imbecis, mentalmente incapazes e as tintas em seus rostos não os impedem de ver nada, especialmente atuações de canastrões de todos os palcos.