As oscilações de temperatura e a baixa umidade promovem o aumento do ar seco e a concentração de poluentes na atmosfera, assim como o risco do aparecimento de doenças respiratórias. As alterações climáticas do outono provocam problemas como resfriado, gripe, crise de asma, bronquite, sinusite e pneumonia. Os vilões continuam sendo os vírus respiratórios transmitidos por meio de gotículas respiratórias.
De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras, Bruna Carvalho, há um aumento significativo de casos de enfermidades neste período, associado à redução da umidade relativa do ar, além do aumento da poluição. “Os dias mais secos e aumento dos ventos, possibilita uma maior propagação de vírus e bactérias”, destaca. “As baixas temperaturas e a oscilação do clima acabam afetando a imunidade do organismo, somado aos altos níveis de poluição fragilizam o sistema respiratório e provocando doenças infecciosas, inflamatórias e alérgicas”, alerta.
Segundo a coordenadora, a chegada do outono demanda cuidados àqueles que sofrem de doenças crônicas, como a enfisema pulmonar, a asma, a bronquite crônica e as rinossinusites, pois, nesta época, ocorre a possibilidade do aumento das exacerbações.
“É importante adotar hábitos que contribuam para a imunidade do organismo, como evitar ambientes fechados, manter os cômodos limpos e a higienização das mãos. O recomendado é ter uma alimentação equilibrada, hidratação frequentemente, prática atividades físicas, boa rotina de sono e uso de roupas adequadas à estação”, recomenda Bruna.