sexta-feira, 14 março

    Abre alas

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    Em muitos lugares no Brasil já é carnaval. Por aqui também, seja atrás do trio elétrico, seja nos bailes que antecedem os quatro dias de folia ou apenas na movimentação das pessoas no sentido de prepararem todos os detalhes para as viagens que farão no final de semana.
    O carnaval aportou no Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
    Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina. A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram no começo do século XX.
    A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e se chamava “Deixa Falar”, anos depois seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia, o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial o axé.
    Em pouco tempo virou o que é hoje, uma enorme festa, capaz de movimentar milhões de pessoas e de recursos financeiros, seja na maior metrópole da América Latina, São Paulo; numa das cidades mais belas do mundo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte.
    Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, ensina o ditado, especialmente em tempos de folia.
    Outra recomendação é deixar as máscaras em casa e sair com cara limpa e espírito desarmado, apenas para brincar o carnaval. Esta atitude evita muitos problemas e quase sempre garante a volta para casa. De resto, “Ó abre alas que eu quero passar…”