segunda-feira, 16 setembro

    Brasil começará a encolher em 2042

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    A população brasileira vai começar a encolher em 2042 segundo projeções divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22).
    Segundo os números, sairemos dos atuais 203 milhões para 220 milhões em 2041 e, a partir do ano seguinte, começamos a encolher até chegar a 199,2 milhões em 2070.
    A previsão do ponto de inflexão, que é quando a população deixa de crescer e começa e encolher, foi adiantada em 6 anos desde quando a última projeção foi feita, em 2018. Naquela época, acreditava-se que o Brasil ia começar a encolher em 2048.
    A antecipação ocorreu porque a projeção anterior foi feita com base nos dados do Censo de 2010, que havia sido feito 8 anos antes. Agora, o IBGE usou os dados do Censo de 2022 – que, entre outras coisas, mostrou que o país tinha uma população menor do que a estimada pelo instituto.
    Para projetar a variação populacional, são levados em contas indicadores como taxa de fecundidade (número de filhos por mulher), a expectativa de vida e a migração.
    Número de filhos – Segundo a pesquisa, no caso brasileiro, a queda da taxa de fecundidade é o principal fator responsável pela diminuição da população nos próximos anos (a migração tem efeito menor).
    De 2000 a 2023, o número passou de 2,32 para 1,57 filho por mulher (o número mínimo para garantir a reposição da população é de 2,1 filho por mulher).
    De acordo com os pesquisadores do instituto, esta queda está relacionada a mudanças nos padrões familiares e nas decisões reprodutivas ao longo das últimas décadas.
    A idade média em que as mulheres brasileiras têm filhos aumentou. Em 2000, era de 25,3 anos; em 2020, subiu para 27,7 anos, e as projeções indicam que essa média deverá atingir 31,3 anos em 2070.
    Essa diminuição na taxa de fecundidade e o adiamento da maternidade impactaram diretamente o número de nascimentos anuais no país. Em 2000, ocorreram cerca de 3,6 milhões de nascimentos por ano, número que caiu para 2,6 milhões em 2022. A previsão é que esse número caia ainda mais, para 1,5 milhão em 2070.

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