Na última quinta-feira (21/10), a Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (TransCon), promoveu, em sua live quinzenal, um debate sobre o planejamento da mobilidade urbana a partir da matriz “Origem Destino”, pesquisa que investiga o padrão de viagens que as pessoas fazem diariamente numa região. Em Contagem são vários trabalhadores que moram em regiões distantes e ganham a vida em outras cidades.
A mobilidade urbana se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo. O deslocamento de pessoas em direção aos grandes centros em busca de serviços de qualidade, empregos e oportunidades de negócios contribui para a concentração populacional nas grandes capitais e regiões metropolitanas.
Rapidez e conforto geram maior produção, um funcionário descansado e sem o estress do trânsito rende e trabalha muito mais. Um transporte público eficiente pode ajudar a retirar os carros das ruas e com isso, diminuir a poluição nos centros urbanos.
É notável a necessidade e a urgência de harmonizar os movimentos de bens e de pessoas com agilidade, eficiência, conforto e segurança, além de mitigar os impactos negativos geradas pelo transporte urbano, especialmente os congestionamentos, os acidentes, a poluição visual, atmosférica e sonora, bem como a exclusão social.
A mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona.
Já existem estudos que conseguem medir em valores o custo com doenças respiratórias e estresse, com perdas de materiais perecíveis ou mesmo com os cuidados necessários para sua conservação, com a queda de produtividade em geral, e principalmente com custos decorrentes dos impactos ambientais causados pelas emissões de CO2 na atmosfera advindo dos veículos que utilizam combustíveis fósseis.
Pensar a mobilidade urbana com mais tecnologia e inovação, é um dos mais urgentes desafios deste século.