domingo, 22 dezembro

    300 anos de Minas

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    Promover o resgate histórico do Estado, prestigiar o interesse público, compreender a realidade e fazer sua transformação. Essas premissas vão nortear as celebrações dos 300 anos de Minas Gerais, com uma série de eventos e ações promovidas por instituições públicas mineiras.
    A programação foi lançada nesta terça-feira (10/3/20), em solenidade no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), da qual participaram dirigentes das entidades parceiras, deputados e outras lideranças.
    Palestras, publicações, ações itinerantes, exposições e atividades culturais, entre outros eventos, buscam não apenas celebrar o passado, mas também refletir sobre o presente e projetar o futuro, para transformar Minas Gerais por meio de um processo inclusivo, solidário, sustentável e democrático.
    O presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus (PV), destacou a importância do trabalho conjunto com o Tribunal de Justiça de Minas (TJMG), o Ministério Público Estadual (MP), a Defensoria Pública do Estado (DP), o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), responsável pela curadoria das atividades.
    O papel de Minas Gerais na construção do País também foi destacado por Agostinho Patrus, sobretudo pelas características de conciliação, moderação e equilíbrio das lideranças do Estado, bem como por sua vocação para a liberdade.
    Ele citou riquezas econômicas de Minas que, ao longo da história, não se reverteram em benefício do próprio Estado e reiterou as críticas à falta de compensação das perdas com impostos decorrentes da Lei Kandir. “Minas foi fundamental para a independência do Brasil, mas não conseguiu sua independência financeira”, afirmou.
    Selo – Durante a solenidade também foram lançados o selo postal, o carimbo comemorativo e a identidade visual dos 300 anos de Minas Gerais. Também foi exibido um vídeo comemorativo que destaca a diversidade do Estado, seus artistas das mais diversas vertentes e a convivência harmoniosa entre o erudito e o popular, o queijo e a inovação, o barroco e o moderno.