sexta-feira, 26 julho

    Olimpíada de história

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    Estudantes da unidade de Contagem do Colégio Santo Agostinho estão na final da 11ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A olimpíada teve início em maio com a participação de 18,5 mil equipes e um total de 73 mil inscritos. Para a final, 314 grupos de todos os estados do país foram convocadas.
    A equipe de Contagem, que recebeu o nome de “Ativistas Universais”, é formada pelos alunos Ana Carolina Gripp do Carmo, Ana Luiza Reis Silva e Lucas Almeida Brandão, da 3ª série do Ensino Médio, juntamente com o professor de História, Robinson Alves.
    Para conquistar a vaga para a última fase da Olimpíada, os estudantes precisavam construir uma breve biografia de um personagem de relevância regional, que a história dos tradicionais currículos escolares não contemplaria e que fosse um “excluído da história”, apesar da grande importância local. Eles escolheram o benzedor Mário Braz da Luz, de 86 anos, patriarca da Comunidade Quilombola dos Arturos, em Contagem.
    O Sarandeiros é um projeto que busca a valorização da cultura nacional, por meio da tradução artística das manifestações populares brasileiras. “O texto apresentado pelos estudantes na 5ª fase da competição fez uma bonita conexão entre o último Arturo vivo da primeira geração desta comunidade quilombola, a religiosidade e a prática popular da benzeção”, afirma Robinson.

    O benzedor Mário Braz da Luz, de 86 anos, patriarca da Comunidade Quilombola dos Arturos (Elias Ramos)


    Os alunos finalistas explicam que os conhecimentos dos muitos anos de Colégio foram aplicados na construção de ideias e resolução de questões sobre situações sociais e políticas diversas, o que ampliou o olhar para além da sala de aula. “Já participamos de outras edições da Olimpíada e a cada oportunidade, aprendemos sobre temas pouco usuais na história. Poder conhecer a história do Seu Mário nos fez perceber que a educação humana e acadêmica que temos nas diversas atividades da escola se completam e nos despertam para que, na prática, entendamos a importância da diversidade cultural para a construção de um mundo mais justo”, afirmam Ana Carolina, Ana Luiza e Lucas.

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