sábado, 7 setembro

    Galpão de materiais recicláveis

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    O Galpão de Triagem da Associação de Catadores Autonômos de Materiais Recicláveis de Contagem (Asmac), do bairro Novo Riacho, celebrou com missa festiva no último sábado (24), a sua reinauguração. As reformas de melhorias foram realizadas em parceria com a Prefeitura de Contagem, por meio do Instituto de Referência em Resíduos (IRR), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Paróquia Cristo Salvador. O espaço passou por reformas e adequações com o principal objetivo de oferecer aos associados melhorias nas instalações e condições de trabalho, organização do fluxo de entrada, processamento e saída dos materiais recicláveis, e também possibilitar a inclusão de novos catadores.
    A Prefeitura de Contagem e a Asmac possuem uma parceria de longa data, com a participação 50 associados e mais de 200 famílias. Esses trabalhadores coletam cerca de 120 toneladas de lixo reciclável ao mês, sendo cinco toneladas ao dia. A Associação conta com três galpões para a seleção dos resíduos, sendo um no bairro Perobas, um dentro da Ceasa e o terceiro no Novo Riacho, que possui valor singular na história da Asmac, pois o espaço sediou o processo de organização e criação da entidade no ano de 2001,com o apoio do movimento Pastoral de Rua. Em cada galpão a distribuição da renda se dá de maneira diferente. No caso do Novo Riacho, a produção é por catador.
    Trabalho e renda – Para a técnica em Mobilização Social e Educadora Ambiental da Superintendência de Planejamento em Resíduos Sólidos da Semad, Nilma de Souza Pena, durante esses 18 anos de funcionamento a Asmac tem possibilitado a geração de trabalho e renda para dezenas de catadores e seus familiares. “Isso se dá devido a uma construção histórica sobre a noção de lixo e resíduo e as atribuições a ele designada”, lembrou. Ela informou que a entidade dedica parte do trabalho para tirar os catadores informais das ruas na tentativa de acabar com a vulnerabilidade social. Porém, existe grande resistência da parte dos cerca de 1.500 catadores nessa situação. “Para se associar é necessário contribuir no INSS, cumprir horário de trabalho, usar uniforme e equipamentos de segurança, o que afasta os catadores que não querem vínculo responsável”, informou Nilma Pena.

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