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    Quem assiste televisão, quem lê jornais ou está ligado nas redes sociais certamente não se surpreende mais com as notícias sobre dengue, zika e chikungunya. Considerando a classificação da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde, lugares com mais de 300 doentes por 100 mil moradores já são considerados como epidemia.
    Na última terça-feira ,09, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) divulgou que em Minas Gerais já soma 107 mortes em decorrência da doença, um aumento de 9,1% em relação ao último boletim que era 98 óbitos, e que outros 135 óbitos ainda estão sendo investigados. Isso coloca 2019 como o segundo pior ano de caso da doença na história, atrás apenas de 2016. Já são 438,6 mil pessoas infectadas pelo vírus.
    Betim cidade com o maior número de mortes neste ano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com 18 casos. Seguido da capital mineira, que tem 17. Uberlândia, no Triângulo, tem 16 mortes, Juiz de Fora, na Zona da Mata, 10, João Pinheiro, na Região Noroeste, com cinco, e Contagem, com quatro.
    A Secretaria de Estado de Saúde divulgou também que foram registrados 2.621 casos prováveis da febre chikungunya, sendo que 76 são de gestantes e cinco deles foram confirmados em laboratório até o momento. Uma morte foi notificada para chikungunya em Minas em 2019, que está sendo investigada. No caso do zika vírus, Minas registrou 1.006 casos da doença, dos quais 345 em gestantes.
    Vale lembrar que a transmissão acontece pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que pode ingerir o vírus ao picar uma pessoa infectada. Depois do período de incubação, esse vírus pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas pelo mesmo inseto. O vírus da dengue não é transmissível de uma pessoa para outra, a não ser em casos de “transmissão vertical” (da gestante para o bebê, ou por transfusão sanguínea).
    Problema maior é o descuido, desleixo, de toda a população. Não adianta cuidar de sua casa, se o vizinho não cuida da dele.
    Cidade mais limpa não é aquela que tem serviço de limpeza mais atuante, mas aquela cuja população é educada e suja menos seu quintal, sua rua, a praça mais próxima.
    A argumentação dos órgãos públicos é a mesma em qualquer cidade, que tem promovido ações de conscientização e de participação popular no combate e no controle da doença. Este tem sido o remédio que falta. Alguém, lá atrás na história do Brasil, advertiu: “ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”. Pelo visto, os brasileiros de então entenderam o recado e fizeram sua parte. Agora é a vez da dengue, ou seja, se o Brasil não acabar com o Aedes Aegypti, ou o mosquito vai acabar com o Brasil. Já passou da hora de reagir.

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