A diarreia é uma das doenças mais comuns entre as crianças. Ela é caracterizada pelo aumento do número de evacuações e redução da consistência das fezes que, em alguns casos, podem ficar até mesmo líquidas. O motivo da doença nos pequenos envolve diferentes causas, sendo as infecciosas (vírus, bactérias e parasitas) as mais comuns.
Um dos agentes virais mais corriqueiramente associados aos episódios de diarreia aguda é o Rotavírus. Esse vírus é adquirido por via fecal-oral, ou seja, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados ou contato direto entre pessoas, utensílios ou brinquedos infectados.
De acordo com a médica Talita Poli Biason, os sintomas dessa virose podem variar de mais leves, no qual a criança apresenta apenas fezes amolecidas com poucas náuseas e/ou vômitos, até quadros mais graves com vômitos intensos e grande número de evacuações.
“A consequência mais temida da diarreia por rotavírus é a desidratação, que nas crianças pode ocorrer muito rapidamente. Quanto menor a criança mais vulnerável ela é”, alerta.
O período de incubação da infecção pelo rotavírus varia entre um a três dias. As manifestações clínicas não são específicas, ou seja, podem ser causados por outros vírus também, e a confirmação diagnóstica é feita pela realização de exame para detectar a presença do agente infeccioso nas fezes.
Tratamento – Segundo a médica, o tratamento da doença é baseado na reposição de líquidos e eletrólitos perdido nas evacuações, através da hidratação, preferencialmente, por via oral. Outra recomendação da Organização Mundial de saúde e do Ministério da Saúde para manejo da diarreia é a suplementação de zinco, que auxilia na regeneração da mucosa intestinal e pode diminuir a duração da diarreia de diversas causas, incluindo o rotavírus.